Preço de alimentos faz inflação subir em Campo Grande
IPCA ficou em 0,31% no mês passado, quarto aumento seguido
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de novembro em Campo Grande fechou em 0,31%, quarto mês consecutivo de alta. O preço dos alimentos é o responsável pelo aumento da inflação. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na manhã desta terça-feira (12).
No ano, o IPCA acumula alta de 3,37% e, nos últimos 12 meses, de 3,94%. Em novembro do ano passado, a variação havia sido de 0,47%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta no mês passado. A maior variação (1,01%) é do setor de alimentação e bebidas. Em seguida, está o grupo transportes (0,57%) e habitação (0,56%). Comunicação foi o único que teve resultado negativo, de -0,59%.
Alimentação – Neste grupo, a alimentação no domicílio subiu 1,33% influenciada pelas altas da cebola (37,77%); alface (6,88%); feijão-carioca (6,70%); laranja (5,91%) e arroz (5,25%).
Por outro lado, as quedas ficam responsáveis pelo preço do mamão (7,33%); abacaxi (5,88%); farinha de trigo (3,85%) e ovo (1,33%). A alimentação fora do domicílio ficou em 0,05%; refeição (0,38%) e lanche (-0,71%).
Habitação - As altas mais significativas são dos subitens condomínio (2,89%); mudança (2,43%) e aluguel residencial (2,20%). Já no lado das quedas, se destacaram os subitens: sabão em barra (-1,96%); sabão em pó (-1,81%) e cimento (-0,63%).
Transportes – O resultado foi influenciado pelo aumento nos preços da passagem aérea (14,15%) e pelo subitem automóvel usado (3,42%). Quanto aos combustíveis, o resultado foi negativo de 1,19%, o subitem óleo diesel teve alta (0,53%), enquanto os preços da gasolina (-1,29%) e do etanol (-0,91%) caíram.
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