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Economia

Prefeitura atende em dois pontos para separar taxa de lixo do IPTU

Anahi Zurutuza e Mirian Machado | 09/01/2018 08:54
Fila na Central de Atendimento ao Cidadão (Foto: André Bittar)
Fila na Central de Atendimento ao Cidadão (Foto: André Bittar)

Contribuintes interessados em fazer a separação da taxa de lixo do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) podem procurar a Central de Atendimento ao Cidadão quanto na Central do IPTU, na sede da Prefeitura de Campo Grande.

A administração municipal decidiu dar a alternativa para quem questiona a taxa de lixo, mas não quer perder os 20% de desconto para pagar imposto à vista – prazo vence nesta quarta-feira (10) – no fim da tarde desta segunda-feira (8), após reunião na OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil).

Já no início da manhã desta terça-feira (9), contribuintes lotaram a Central de Atendimento ao Cidadão, parte para questionar a taxa de lixo e outra parte já para pedir a retirada do valor do boleto do IPTU.

As informações eram desencontradas no início da manhã e algumas pessoas chegaram a ser orientadas a procurar a outra unidade de atendimento, mas já estavam sabendo que os dois pontos receberiam a demanda.

Por meio da assessoria de imprensa, o secretário municipal de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, recomendou que os contribuintes optem pela central que fica na prefeitura, porque o atendimento é exclusivamente voltado para demandas do IPTU.

Separada, a taxa de lixo poderá ser paga com 5% até 12 de março, conforme ficou decidido na tarde de ontem.

Susto - A taxa de lixo começou  a causar polêmica assim que os carnês do IPTU começaram a chegar à residências. Contribuintes reclamam do valor cobrado. 

Enquanto o imposto teve reajuste de 2,56%, o menor desde 2013, a taxa lixo foi novidade, questionada por entidades e alvo de pedido de suspensão no STF (Supremo Tribunal Federal).

De acordo com Pedrossian até o ano passado a cobrança recebia o nome de taxa de limpeza, também cobrada no boleto do imposto e que gerava arrecadação de R$ 30 milhões por ano. A taxa foi extinta e substituída pela Taxa de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares, mais conhecida como taxa do lixo, por meio da Lei Complementar 308, aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD) e publicada em 29 de novembro de 2017.

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