Procon promete combater abusos na oferta e preços de álcool em gel no mercado
Superintendente diz estar indignado com aumento abusivo nos preços praticados pelas indústrias destes produtos

O Procon-MS (Superintendência Estadual para a Orientação e Defesa do Consumidor) promete endurecer a fiscalização e atenção as denúncias de abusos de preços no álcool gel e máscaras, principalmente para setores essenciais da saúde, mesmo com menor número de gente na rua. A informação é do superintendente do Procon-MS, Marcelo Salomão, que em postagem feita ontem nas redes sociais, diz estar indignado com a "canalhice" praticada por indústrias.
A crítica de Salomão diz respeito aos fornecedores e distribuidoras de insumos básicos de combate ao coronavírus estarem cobrando preços abusivos pelo álcool gel.
“Indignação. Este é o sentimento de desabafo do que presenciamos na rua, nas lojas que vendem produtos desta natureza. Aí recebemos denúncias de que distribuidores não estão recebendo produtos, ou estão com preço mais caro. Por isso estamos indo nos distribuidores para ver porque está vendendo mais caro e a cadeia fecha na indústria”, salientou.
Salomão destaca que o Brasil está doente, em todas as classes sociais e as pessoas estão aumentando o custeio de produto sem motivo justificado. “São canalhas, são pessoas que não pensam no ser humano. Não tenham medo de falar destes cidadãos porque o que estamos passando hoje, é um quadro de exceção destes produtos. Não estamos em falta de insumos, nós temos o produto no Brasil”, enfatizou.
Por isso, ele destaca que não justifica o reajuste de preços abusivos. “Eu tenho denúncias no Procon de hospitais públicos e privados. Denúncias do Governo de que os produtos não estão chegando nos hospitais. E o que é mais grave , num momento em que nós, cidadãos, seres humanos, tínhamos que nos unir nos estamos pensando no lucro pelo lucro. Na vaidade de ganhar dinheiro pela pilantragem contras pessoas”, criticou.
Ele disse ainda que está fazendo relatório neste sentido que será encaminhado pelo Procon para a Polícia Federal. “O que estamos vendo é uma vergonha. O que vemos no nosso País, um fato que afeta todas as classes sociais. Não temos mais diferença em hospitais públicos. É falta de máscaras, álcool em gel, avental, quesitos básicos para que profissionais possam atender nossos doentes”, alega.
O superintendente lembra ainda que os mais vulneráveis desta relação são os que estão na linha de frente de combate ao coronavírus. “Profissionais de saúde são os mais vulneráveis e alguns canalhas aumentam o preço injustificadamente pelo lucro. Por isso vamos até o final desta luta”, afirma.
Denúncias - O superintendente do Procon reafirma que a fiscalização está na rua, mesmo reduzida. "Nosso time está na rua paramos algumas operação como nos postos de gasolina. Estamos com redução nos atendimentos, fortalecendo atendimentos presenciais apenas de água, luz, planos de saúde serviços médicos. Suspendemos audiências de conciliação e prazos para que advogados não tenham prejuízo administrativo, temos aplicações de multas".
O Procon está fortalecendo os canais digitais, o telefone 1515 e o WhatsApp 99158 - 0088.