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Economia

Projeto de reestruturação da MS Mineral mira em crescimento econômico do Estado

O setor está ligado à extração de ferro e manganês e lidera investimentos em Mato Grosso do Sul

Idaicy Solano | 26/01/2023 11:18
Área de mineração em Mato Grosso do Sul. (Foto: Divulgação)
Área de mineração em Mato Grosso do Sul. (Foto: Divulgação)

Foi publicada na edição de quarta-feira (25) do DOE (Diário Oficial do Estado) a Resolução n° 002 da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) que constitui a elaboração de um plano de reestruturação da MS Mineral, empresa de Gestão de Recursos Minerais de Mato Grosso do Sul.

O grupo é composto por representantes da Semadesc, do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), da Sefaz (Secretaria de Fazenda), da SAD (Secretaria de Administração) e da PGE (Procuradoria Geral do Estado) e terá um prazo de 90 dias para a elaboração do Plano de Reestruturação da MS Mineral.

O setor está ligado à extração de ferro e manganês e lidera investimentos no Estado com mais de R$ 5 bilhões previstos nos próximos dois anos, em exploração e ampliação. Mato Grosso do Sul ocupa atualmente a sétima colocação na arrecadação nacional da Cfem (Compensação Financeira da Exploração de Recursos Naturais), com R$ 345,09 milhões recolhidos por meio das operações de 147 empresas instaladas no Estado.

“Temos em nosso subsolo a 3º maior reserva do Brasil na região de Corumbá e Ladário. Esses locais estão atraindo investidores que buscam minérios de alto teores e consequentemente têm a sua venda garantida no mercado externo e interno. Os minérios vêm sendo extraídos há várias décadas e são responsáveis por expressiva parcela das exportações do Estado. Daí a necessidade de uma reestruturação da estrutura de um órgão que já temos em nosso organograma”, declarou Jaime Verruck, secretário da Semadesc.

O Estado possui abundância de manganês nas cidades de Corumbá e Ladário. Na região pantaneira, na Serra da Bodoquena, há reservas de calcário dolomítico e calcítico, fosfato e mármores, além da extração de água mineral folhelho, filito (indústria cimenteira) granitos (brita e rochas ornamentais), remineralizadores de solo (pó de rocha) e materiais de uso na construção civil (areia, cascalho e basalto) e argila (usado na indústria cerâmica).

No projeto de reestruturação deverá constar o levantamento de informações geológicas de MS, apontando regiões com potencial para extração e levantamento de minerais estratégicos, de acordo com o PNM-2030 (Plano Nacional de Mineração 2030), do Ministério de Minas e Energia.

No documento também devem constar propostas de uma política de mineração sustentável e de preservação ambiental .

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