Em ano de pandemia, "festa da firma vai minguar", dizem leitores

Este ano, definitivamente, a festa da firma minguou. Um dos únicos momentos de alegria em nosso ano, quanto come-se à vontade e bebe-se mais ainda, a maioria das empresas não vai poder proporcionar isso a seus funcionários.

Há quem exagere e fale coisas demais a seus chefes, mas tirando isso, é uma pena. Para a maioria dos que responderam a enquete do Campo Grande News deste sábado (5), esse é um sacrifício necessário.

Nós perguntamos: você vai participar de confraternização da firma?. Dos participantes, 81% disseram que “não”. Apenas 19% afirmaram que “sim”.

Bruno Siqueira, que trabalha em uma empresa de tecnologia em Campo Grande, disse que neste a no as tradicionais festas de fim de anos da empresa não vão acontecer.

“Lá onde eu trabalho não só a festa de fim de ano que são legais, tem as festas temáticas, tem a festa do aniversário da empresa. Existe até uma comissão entre os funcionários para organizar esses eventos”, explica Bruno.

Mesmo achando uma pena não acontecer, Bruno entende que o momento exige certos cuidados. “Eu lamento, mas super entendo não ter a festa esse ano, ano que vem a gente aproveita e dobro (risos)”.

Outra empresa conhecida por suas festanças de fim de ano, com sorteios de prêmios e tudo mais, é o Grupo Pereira, donos da Rede Comper. Uma funcionária disse que esse ano a empresa não fará nada no fim do ano, informação confirmada pela assessoria de imprensa.

Rosana Eustáquio, contadora em uma empresa de contabilidade, disse que a confraternização do escritório chegou a ser organizada, com orçamento e tudo, mas há uma semana, por decisão da chefia, o evento foi desmarcado.

“Já tínhamos até feito o sorteio do amigo secreto, mas por iniciativa dos próprios funcionários, junto dos donos, achamos por bem não fazer nada, mesmo que fosse uma coisa só entre a gente, como tinha sido combinado”.

Alguns de nosso leitores, no entanto, acreditam que cada é responsável por sua saúde. “Cada um cuida da sua vida, não somos responsáveis pela falta de investimento em saúde por parte dos governantes”, disse Waldirney Rocha.

Susi Macial vai pelo mesmo caminho. “Sim, porque se estão trabalhando é porque estão bem e como convivem todos no mesmo ambiente, por que não fazer a confraternização? “, questiona.

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