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Na pandemia, 8 em cada 10 evitam bar e restaurante, e faturamento cai 85%

Com restrições e retração da população, bares e restaurantes perderam 85% do faturamento mensal

Guilherme Correia | 08/04/2021 07:47
Bar e convenência Escobar, no Bairro Universitário (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Bar e convenência Escobar, no Bairro Universitário (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Oito em cada 10 leitores que responderam enquete dizem que não têm frequentado bares e restaurantes de Campo Grande. Pandemia e falta de dinheiro são alguns dos problemas mais relatados, que resultam numa perda de 85% do faturamento desse tipo de estabelecimento.

Nos comentários do Campo Grande News, muitos dizem que não frequentam esses lugares devido a dificuldades financeiras. Além disso, há quem tenha receio em relação ao coronavírus, como é o caso de Édson Castro, que afirma que só voltará a frequentar "quando tudo isso passar".

O leitor Rafael Rocha também diz evitar, por enquanto, sair de casa para visitar bares e restaurantes. "Não sou louco, por enquanto ainda tenho consciência. Deixa isso para os valentes, eu sou medroso", brinca.

Tanto ele quanto a leitora Ana Lucia, que afirma: "não [frequento]! Porque esse vírus não está brincando, então vamos nos cuidar e ficar em casa", têm se preocupado com os riscos da pandemia de covid-19, que tem feito média de 50 vítimas por dia em Mato Grosso do Sul, segundo dados do governo estadual.

Por meio de nota, a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) diz ver com bons olhos a recente liberação de bares e restaurantes, mas pede por um toque de recolher com início mais tarde da noite. "Horário das 21h em Campo Grande não é suficiente para movimentar o setor noturno".

Além de uma retração da população, há um prejuízo muito grande ocasionado pela restrição do horário noturno, massacrando o setor que não conseguirá sobreviver por mais 30 dias nessas condições

Segundo a entidade, o setor teve queda de 85% no faturamento, fazendo com que muitos empresários não consigam "honrar a folha de pagamento deste mês", além de acumular dívidas e ter dificuldades de acesso ao crédito. "O delivery não paga a conta, principalmente dos estabelecimentos que têm atendimento presencial, devido aos altos custos de aluguel, energia e equipe", diz o texto.

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