Para 54%, aglomeração na pandemia é “por falta de empatia” com vítimas da covid
Campo Grande News quis saber sua opinião sobre tantos encontros durante crise sanitária
Enquete de domingo (6) do Campo Grande News quis saber a opinião dos leitores sobre a insistência das pessoas ainda em aglomerar durante a pandemia da covid, que dura mais de um ano.
Para 54% dos leitores, a resposta se deve a falta de empatia por quem está doente e principalmente por quem perdeu a vida ou pessoas próximas para o novo coronavírus.
Outros 46% responderam que a aglomeração se mantém por negacionismo em relação à doença e seus efeitos.
Roberto Fernandes é enfático em seu comentário. “Eu já vi gente criticar o governo e mesmo assim aglomerando. Acho que as pessoas não vão deixar de viver, independente da situação”.
Walkiria Pereira também reclama e diz que não há “amor a sua própria vida e piorou a vida dos outros. Retrato de um país sem lei severa para esse tipo de pessoa”.
Léo Ayala lembra que a aglomeração não é apenas em fesas. “Toda semana tem ônibus passando lotado, igual uma lata de sardinha. Então se no ônibus lotado não interfere, na festa também não”, compara.
Silvia Martinez afirma que “falta respeito, inteligência, empatia. Na minha opinião, aglomerou, tranca todo mundo por 15 dias”. João Pereira diz que a doença está “cada vez mais difícil de ser combatida por causa da falta de amor ao próximo, muita desobediência”.
Mato Grosso do Sul chegou no domingo a 7.122 mortes relacionadas à covid-19 e 301.559 casos confirmados. O Estado imunizou com a primeira dose 911.529 pessoas, 32,45% da população. Tomaram a segunda dose 376.601 pessoas, número que representa 13,41% da população.