Para 68%, Campo Grande ainda precisa de toque de recolher
Prefeitura de Campo Grande estuda suspender a medida na cidade a partir de 1º de outubro
Depois de alterar o horário do toque de recolher por pelo menos 11 vezes, a Prefeitura de Campo Grande estuda suspender a restrição a partir de 1º de outubro. Nesta segunda-feira (28), a enquete questionou se os leitores acreditam que a Capital ainda precisa da medida.
Receosos com as consequências que podem surgir com a suspensão, 68% dos votantes acreditam que Campo Grande ainda precisa do toque de recolher.
Preocupada com a pandemia do novo coronavírus, Lucia Roldão Cristaldo diz que apoia a continuidade de medida restritiva. “Precisa de toque de recolher e muito mais empatia com o próximo. É um total desrespeito com a vida do outro”, diz.
Compartilhando a opinião, Rodrigo Delara acredita que o fim da restrição poderá gerar maiores problemas. “O povo acha que a covid-19 já passou. Só está piorando e acabar com o toque de recolher vai piorar as coisas, os hospitais cheios”, argumenta.
Já Tainara Dias comenta que não vê benefícios com a medida em ação. “A grande maioria nunca respeitou, continuam andando e fazendo tudo normal sem máscara, tanto de dia quanto de noite”.
Sem dizer se concorda ou não com a continuidade, Brisa Wasem Zuquine diz que, para ela, a solução vem de cada um. “Remédio bom é bom senso. As doses são individuais”.
De acordo com o titular da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana), Luiz Eduardo Costa, estudos e negociações indicam chances da atual proibição ser a última em vigor. Hoje, o toque de recolher vale entre a meia-noite e 5h.