Você já sentiu o impacto da inflação de 2021 nas suas finanças?
Recentemente, o País teve o maior aumento do IPCA, de um mês para o outro, dos últimos 21 anos
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Você já sentiu o impacto da inflação de 2021 nas suas finanças?
A inflação registrada no País teve o maior crescimento por dois meses consecutivos, entre o período verificado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), desde 2000. De julho para agosto, cresceu 0,87%, e antes disso, já tinha crescido 0,96%.
Medido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) esse indicador mostra o aumento dos preços de produtos e serviços. Esse fator influencia no poder de compra da moeda, ou seja, no quando ela vale em um determinado local.
Na prática, essa mudança entre os meses faz com que os consumidores tenham de mudar o planejamento financeiro de suas casas, já que produtos ficam mais caros.
Em especial, itens como os combustíveis e diversos alimentos têm sido os principais vilões desse aumento, nos dias de hoje. Ou seja, mercadorias de consumo básico, que ditam o que a população vai colocar às mesas, por exemplo, têm estado no topo da lista de aumento.
Vários fatores influenciam no aumento da inflação no Brasil. No caso de vários alimentos, a seca enfrentada pelo Brasil é o principal motivo. O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) informou que o País vive o pior cenário de escassez hídrica há 91 anos. Isto é, os rios estão em níveis mais baixos por falta de chuvas e excesso de temperatura nos lugares.
Nesse sentido, as plantações e o pasto utilizado para animais têm apresentado mais problemas, que geram dificuldade para os produtores e perda de lucro. Para compensar isso, o preço sobe e o consumidor sente no bolso.
Aliado a isso, o real tem se desvalorizado cada vez mais, em relação às moedas de outros países, sobretudo o dólar. Recentemente, o dinheiro americano encostou em R$ 5,45, o maior valor desde o mês de abril. Por isso, quem produz prioriza exportar mercadorias para o exterior do que vender para o mercado interno. Logo, com menos oferta, os produtos também tendem a crescer.
