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Esportes

Copa do Mundo para os russos será como fazer baile para os outros dançarem

Time anfitrião vai abrir o Mundial de 2018 no dia 14 de junho, às 10h (MS) diante da Arabia Saudita

Paulo Nonato de Souza | 05/05/2018 19:54
Comandada pelo técnico Stanislav Cherchesov, a seleção russa não é favorita nem mesmo na fase de grupos (Foto: Divulgação)
Comandada pelo técnico Stanislav Cherchesov, a seleção russa não é favorita nem mesmo na fase de grupos (Foto: Divulgação)

A 39 dias para o início da Copa do Mundo de 2018, a seleção anfitriã é encarada como uma “zebra” do Grupo A, onde tem a companhia de Uruguai, Arabia Saudita e Egito. A Rússia de hoje não é nem a sombra da geração promissora de 2008, comandada pelo técnico holandês Guus Hiddink, quando viveu seu melhor momento depois do fim da União Soviética, e não é vista como favorita nem mesmo para conseguir uma das duas vagas em seu grupo para a segunda fase do Mundial.

Com Guus Hiddink, a Rússia chegou as semifinais da Eurocopa de 2008. Encarou a Espanha na disputa pela vaga na final, foi eliminada e terminou a competição em terceiro lugar. Desde a saída do holandês, em 2010, o futebol russo tem vivido uma situação de involução e não há muita expectativa sobre o que poderá realizar na Copa do Mundo em sua própria casa.

Em março, a Rússia disputou dois amistosos e perdeu ambos. Levou de 3 a 0 diante do Brasil, em Moscou, e de 3 a 1 para a França, em São Petersburgo. Dos 28 jogadores convocados pelo treinador Stanislav Cherchesov, apenas três não jogam no futebol russo: o goleiro Gabulov (Brugge-Bélgica), o zagueiro Neustädter (Fenerbahçe-Turquia) e o meia Cheryshev (Villarreal-Espanha).

A lista dos convocados para a Copa será divulgada neste mês de maio e poderá ter até três brasileiros: o lateral-direito Mário Fernandes, do CSKA, o goleiro Guilherme, do Lokomotiv Moscou, e o atacante Ari, também do Lokomotiv. Mário Fernandes e Guilherme já estão naturalizados, mas Ari ainda depende da aprovação da sua cidadania russa.

A história do país em Copas do Mundo não é das mais ricas. O melhor resultado, desde quando ainda era União Soviética, e como Rússia a partir de 1991, foi o quarto lugar na Copa da Inglaterra em 1966, quando o lendário goleiro Lev Yashin, aos 36 anos de idade, inspirou o time às semifinais através de uma série de defesas espetaculares.

Na era pós-União Soviética, a Rússia escreveu história no Mundial quando o atacante Oleg Salenko se tornou o único jogador de futebol a marcar cinco gols em um jogo. Foi contra a seleção de Camarões na Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos.

A última vitória da Rússia em Copa do Mundo foi na edição de 2002, disputada no Japão e Coréia do Sul. E foi diante da inexpressiva Tunísia por 2 a 0. Depois disso, a história dos russos registrou dois empates e três derrotas.

(Matéria produzida com conteúdo da Fifa, traduzida do inglês para o português por Paulo Nonato de Souza).

DE OLHO NA COPA - Acompanhe essa e outras notícias sobre a Copa do Mundo todos os dias no canal Copa 2018. O Campo Grande News será o único veículo de comunicação de Mato Grosso do Sul presente na Rússia para a cobertura da 21ª edição da principal competição de futebol entre seleções do planeta.

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