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Advogada alvo do Gaeco é multada por abandonar cliente

Anahi Zurutuza, José Roberto do Santos e Adriel Mattos | 11/06/2022 07:00
Inaiza Herradon Ferreira, advogada alvo de investigação. (Foto: Reprodução das redes sociais)
Inaiza Herradon Ferreira, advogada alvo de investigação. (Foto: Reprodução das redes sociais)

Na pior – A advogada Inaiza Herradon Ferreira, investigada por fazer parte da chamada “Sintonia dos Gravatas”, não está tendo dias fáceis. Presa desde o dia 25 de março, quando foi alvo da Operação Courrier, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), no dia 3 deste mês, ela foi multada pela Justiça por ter abandonado cliente em processo.

R$ 12 mil – A juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, 4ª Vara Criminal, impôs multa de 10 salários mínimos – pouco mais de R$ 12 mil – à advogada, porque ela perdeu o prazo de apresentar as alegações finais em favor de réu por roubo cometido em 2011. O homem está preso no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima de Campo Grande. A magistrada mandou ainda que a OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Mayo Grosso do Sul) seja comunicada.

Mordendo a isca – O Ministério do Meio Ambiente publicou portaria atualizando a lista de peixes brasileiros ameaçados de extinção, entre eles, o pintado. Em 180 dias, conforme a portaria, será proibido capturar, transportar ou vender a espécie. A inclusão do pintado foi amplamente divulgada pelo próprio site oficial da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura do Estado, a Semagro.

O peixe morre pela boca – No entanto, ironicamente, na mesma postagem da internet feita pela Semagro, o próprio secretário Jaime Verruck contesta a inclusão do pintado na lista de extinção. “O pintado não é uma espécie de extinção nos rios do Estado”, afirmou categoricamente.

Na tarrafa – Para tentar escapar da rede armada pelo Ministério do Meio Ambiente, que irá colocar fim à pesca do pintado no País, Verruck mandou solicitar dados científicos mais conclusivos que justifiquem o porquê da inclusão da espécie. É esperar para ver.

Ato falho – Durante a abertura do Simpósio de Bioenergia, o presidente da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen, cometeu um ato falho ao elogiar o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck. "Nosso secretário não tem feito a diferença, a indústria do Mato Grosso do Sul vai muito bem, fruto de muito trabalho", comentou, emendando em seguida que Verruck tem sim feito a diferença.

Sempre parceiro – Ao se dirigir ao presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Corrêa (PSDB), Longen desejou que o parlamentar siga parceiro da entidade após as eleições, mesmo que em outro posto. "Deixamos você ser presidente da Casa, mas ano que vem, você não pode mais presidir. Então, esperamos você voltando a ser presidente da Comissão da Indústria e Comércio", disse.

Posto Ipiranga – O presidente da Fiems afirmou ainda no discurso que a Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, do Ministério de Minas e Energia, é um "posto Ipiranga", lugar onde tem tudo, como “vende” propaganda de televisão famosa. "Obrigado, Pietro, por estar aqui, nosso secretário-adjunto de Petróleo e Gás Natural", disse, quando alguém na plateia lembrou que a secretaria cuida da questão de biocombustíveis. "Você, Pietro, tá que nem a secretaria do Jaime, que nem um posto Ipiranga", completou, tirando gargalhadas dos presentes.

Tem que ter – A deputada federal Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura e pré-candidata ao Senado pelo PP, foi homenageada no evento e entrou no coro pela recriação do Ministério da Indústria e Comércio, possibilidade já aventada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo mandato. "Tem que ter o Ministério da Indústria e Comércio, eu sou favorável, porque o Brasil precisa disso", afirmou.

Gostei de você – Tereza se lembrou de ter sido elogiadas em sua primeira visita oficial aos Estados Unidos como ministra, em março de 2019. Num encontro de Bolsonaro com o então presidente americano, Donald Trump, ela defendeu enfaticamente que o país importasse também o açúcar brasileiro. "Depois, ele [Trump] virou para o presidente Bolsonaro e falou: ‘essa é boa de serviço’", revelou.

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