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Jogo Aberto

Advogado esquece câmera e fica à vontade em audiência

Anahi Zurutuza, Caroline Maldonado e Jackeline Oliveira | 08/08/2023 06:00
Patrick Abrahão, um dos interrogados ontem, ao lado da esposa, Perlla (Foto: Instagram/Reprodução)
Patrick Abrahão, um dos interrogados ontem, ao lado da esposa, Perlla (Foto: Instagram/Reprodução)

À vontade – Sem perceber a câmera ligada, na tarde desta segunda-feira (7), o advogado Alexandre Domingues Porto, que representa um dos investigados na Operação La Casa de Papel, ficou bem à vontade durante o interrogatório de outro réu em ação penal derivada das apurações da PF (Polícia Federal). Em local que parecia ser sua casa, o defensor deitou-se no sofá e deu uma bisbilhotada no Instagram enquanto o acusado respondia perguntas.

Ouvindo tudo – Quem também participou das oitivas como “convidada” foi a cantora Perlla. Ele é esposa de um dos presos pela operação que investigou esquema milionário de pirâmide financeira, o empresário Patrick Abrahão. Além dela, um assessor acompanhou os depoimentos por meio da plataforma Teams.

Cantora acompanhou depoimentos do sogro e marido, com câmera desligada (Foto: Reprodução)
Cantora acompanhou depoimentos do sogro e marido, com câmera desligada (Foto: Reprodução)

Sempre juntos - O ex-governador Reinaldo Azambuja, atual presidente estadual do PSDB, esteve na Associação Comercial de São Paulo, onde o governador Eduardo Riedel apresentou, nesta segunda-feira (7), as potencialidades de Mato Grosso do Sul. Todos sabem que o bastão do comando de Mato Grosso do Sul foi passado quando Riedel venceu a eleição para administrar o Estado, mas constantemente o ex-governador tucano acompanha o sucessor em eventos públicos demonstrando que a parceria continua firme e forte.

Mudanças - O secretário de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, Marcelo Miranda, confirmou que realmente existe a possibilidade de ter mudanças no comando da pasta. "Existe esse interesse da parte do governo porque é uma pasta que abrange muitos segmentos. Mas, o governador ainda não me chamou para conversar a respeito", ponderou.

Canetada – Com a saída do ex-titular do Procon de Campo Grande, Cleiton Thiago Almeida, há um mês, o atual titular José Ferreira da Costa Neto decidiu trocar os servidores de confiança. Em uma canetada só, demitiu 13 pessoas, conforme publicado no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), desta segunda-feira (7).

Boquinha – O ex-vereador de Campo Grande, Jeremias Flores dos Santos, o pastor Jeremias, exonerado da função de assessor na secretaria de Estado de Administração no dia 1º de agosto, foi nomeado ontem com a mesma função na Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul, de acordo com publicação no Diário Oficial, com data retroativa de 1º de agosto, ou seja, mesmo que não tenha mudado o valor, o ex-vereador não ficou sem salário.

Chegando – Entre os nomeados de ontem, também está Juliana Padilha Cardoso, que ocupará cargo de gestora de projeto na SDDH (Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos). Em 2016, ela foi candidata a vice-prefeita na chapa do deputado estadual Carlos Alberto David dos Santos, o “Coronel David” (PL), e em 2020, candidatou-se à vereadora pelo Podemos, mas teve apenas 823 votos.

Mundo dá voltas - Médico veterinário e advogado, o vereador André Luis Soares da Fonseca, o “Prof. André”, já foi criticado por defender e estudar o tratamento da leishmaniose, há cerca de 10 anos, quando animais eram recolhidos pela “carrocinha” e levados à eutanásia. Nessa segunda-feira (7), o veterinário conseguiu reunir especialistas sobre o tema na Câmara Municipal e recebeu agradecimentos de protetoras por não ter abandonado a luta.

Sobrecarregados - Os animais, protetores e a saúde pública não estão sozinhos. Além do veterinário, o empresário e vereador José Jacinto Luna Neto, o “Zé da Farmácia” (Podemos), se interessa pelo tema, afinal tem 60 gatos em casa. Ele perde para uma das protetoras, Sônia Palhano, que tem 104 animais em casa.

“Proteloucas” - A protetora de animais Lígida Santos “lavou a alma” de protetores que reclamam de falta de apoio do poder público. Ela disse que sabe que as mulheres, que são maioria entre os protetores, são chamadas de “proteloucas” por quem trabalha na área da saúde animal. Tudo isso, com roupas rasgadas simulando ser uma mendiga e reivindicando atendimento emergencial aos animais, já que paga impostos e clínicas podem ser processadas se negarem atendimento emergencial.

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