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Jogo Aberto

Antes aliados, agora todos querem Bernal longe

Leonardo Rocha e Fernanda Palheta | 15/05/2019 06:00

Cansei de brigar - O vereador Valdir Gomes (PP) garantiu estar cansado das “brigas” com o ex-prefeito Alcides Bernal (PP). “Não quero mais, isso é desgastante”, comentou depois de bater de frente com o ex-aliado. Valdir afirma que quer dar fim ao desentendimento que, segundo o vereador, nem foi ele quem provocou. “Para mim já deu o que tinha que dar. Estou esperando encontrar uma forma para eu sair, mas estou tranquilo aqui”, afirmou.

“Quero sair” - Depois de ser ameaçado pelo ex-prefeito e presidente regional do PP, Alcides Bernal, o vereador  afirmou, durante a sessão da Câmara Municipal na manhã desta quarta-feira (14), que que está procurando formas para deixar a legenda sem se prejudicar. “Por enquanto estou esperando a janela”, contou sobre o período em que os parlamentares podem trocar de legenda sem perder o mandato.

Ninguém me quer - Enquanto espera, ele reúne provas de que o PP não o quer mais na legenda. “Estou tentando acertar algumas coisas no TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) para dar garantia na minha saída. Eu vou mostrar que o partido não me quer, se o partido não me quer eu tenho que achar uma forma de acertar para eu sair”, apontou.

Sem dono - O deputado Evander Vendramini (PP) também anunciou que vai lançar uma chapa de oposição contra o ex-prefeito Alcides Bernal, na eleição do partido, em agosto. "O partido não tem dono, por isso não é hora de sair lideranças e sim de juntar para mudar a gestão", disse o parlamentar. Ele ressaltou que já está em busca de apoio dentro da legenda, para que sua chapa seja eleita.

Mais gente - Ao falar sobre a segurança pública, o deputado José Carlos Barbosa (DEM), que já foi secretário da pasta, comentou que o foco do governo estadual deve ser aumentar o efetivo, ampliar os investimentos em tecnologia, promover mais integração entre as polícias e esperar a devida ajuda da União. "O governo federal precisa ajudar mais, controlar a região de fronteira que é sua responsabilidade".

Quem é o pai? - Manifestação ontem, depois de assassinado de motorista de aplicativo, quase acabou em agressão nos altos da Afonso Pena. Antes da carreata começar, representantes da associação que diz representar a categoria expulsou do local o presidente de sindicato que também reivindica o poder sobre o grupo.

Galinheiro minguado - Mais um dado ruim aponta para a recessão na economia. A produção nacional de ovos de galinha teve uma queda de 3% no trimestre, segundo o IBGE, resultado negativo desde 1997. O mesmo ocorreu com o leite, com redução de 7,8% no consumo.

Pagando a conta - A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou ontem o projeto de lei que obriga presos a pagarem por suas despesas na prisão. A proposta foi apresentada pelo ex-senador Waldemir Moka (MDB-MS), no ano passado e agora vai ser analisada pelo plenário da Casa. A proposta altera a Lei de Execução Penal, acrescentando a obrigatoriedade de o preso ressarcir o Estado pelos gastos com a sua "manutenção no estabelecimento prisional".

Transferência – Depois de ser preso em fevereiro na Operação Nepsis, e de ver o Tribunal Regional Federal da 3ª Região negar habeas corpus liminarmente, Wellington José Carvalho de Almeida, fiscal de posturas da Prefeitura de Dourados que se passava por policial federal para receber dinheiro de contrabandistas de cigarros, está de malas prontas rumo a Campo Grande.

Ameaças – Wellington está no Estabelecimento Penal de Ponta Porã, onde estão outros 19 presos na Nepsis. Além disso, o fiscal é irmão gêmeo de um policial militar que mandou para aquela cadeia diversos suspeitos de crimes. Por isso, sua defesa pediu a transferência, acatada pela 2ª Vara Federal de Ponta Porã. Wellington ficará no Centro de Triagem Anizio Lima.

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