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Após 4 anos, Polícia Civil de MS troca de comando na 2ª

Marta Ferreira, Clayton Neves e Lucia Morel | 20/02/2021 07:00
Adriano Garcia Geraldo, à esquerda, é hoje diretor-adjunto de Polícia Civil, ao lado de Marcelo Vargas Lopes, o atual chefe da Corporação. (Foto: Divulgação)
Adriano Garcia Geraldo, à esquerda, é hoje diretor-adjunto de Polícia Civil, ao lado de Marcelo Vargas Lopes, o atual chefe da Corporação. (Foto: Divulgação)

Trocas – A reforma administrativa em curso no governo de Mato Grosso do Sul será concretizada nesta segunda-feira (22), quando está prevista a publicação das alterações no Diário Oficial do Estado. Cogitada há vários meses, a saída de Marcelo Vargas do comando da Polícia Civil vai, enfim, se concretizar. Ele está no cargo desde abril de 2016 e sai da chefia para a aposentadoria.

Solução caseira -  Por ora, o delegado Adriano Garcia Geraldo, hoje adjunto de Marcelo, vai assumir a função mais alta na Polícia Civil. Também estão previstos novos titulares das diretorias, mas os nomes não estão pacificados, conforme levantado.

Expectativas – Na corporação, a troca de quem ocupa as salas da diretoria geral é assunto quente nos bastidores de todas as unidades e nos grupos de WhatsApp. Perguntas não faltam, entre elas sobre o efeito cascata daa decisão do governo, ou seja, a dança das cadeiras nas delegacias e o impacto direto em investigações tocadas pela Polícia Civil.

Evento - Adriano Garcia Geraldo já tem compromisso como chefe previsto logo após a nomeação. Está prevista entrega, na segunda-feira, de viaturas para uso no trabalho policial.

Juntos, mas separados - A senadora Soraya Thronicke (PSL) diz que vota com o governo Jair Bolsonaro, é aliada de primeira hora, mas tem posições totalmente contrárias ao presidente. Cita, como exemplo, a relação de Bolsonaro com a imprensa, bastante tensa. “Generalizar é algo perigoso. Todas as classes têm gente boa ou ruim”, argumenta.

Na fogueira - A Comissão de Ética da Câmara Federal estava adormecida em 2020, por conta das restrições impostas pela pandemia do coronavírus, mas a promessa é de retorno com gás em 2021. Ruim para o deputado sul-mato-grossense, Loester Carlos (PSL), o “Tio Trutis”, que está na mira da Polícia Federal em investigação sobre atentado fake.

No aguardo – A encrenca policial na qual Trutis se meteu foi informada à Câmara no ano passado e o trâmite é aguardado. O partido, segundo apurou a coluna, vai aguardar o desenrolar.

De braços abertos- Durante evento na Câmara Municipal, a vice-prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, comentou especulação de que o presidente Jair Bolsonaro pode se filiar ao Patriotas, sigla à qual ela faz parte. Segundo Adriane, a aproximação de Bolsonaro seria ponto para o partido. "A vinda ainda é uma incógnita, mas para o partido seria positivo e seguiria tendência de crescimento"

Espera continua - Após análise do avanço da covid-19 em Campo Grande, a secretaria Municipal de   Educação, Elza Fernandes, avaliou que o retorno às aulas presenciais no Município ainda está distante de acontecer. "Seguimos aguardando  mudança no cenário da doença, sem previsão para  retorno", comentou.

Para não retroceder - Sobre o assunto, o prefeito Marquinhos Trad disse que a cautela é para evitar que haja retomada das aulas e uma nova necessidade de suspensão por instabilidade nos números de contágio do novo coronavírus. "No País, todo apenas uma Capital voltou e já pensam em suspender. Não adianta anunciar a volta para depois fechar de novo", pontuou.

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