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Jogo Aberto

Assassinatos de jornalistas ficam sem solução

Anahi Zurutuza, Leonardo Rocha e Humberto Marques | 02/05/2019 06:00

Imprensa livre? – Entre 1995 a 2018, o Brasil teve 64 assassinatos de jornalistas e comunicadores no exercício da atividade ou em razão dela. Só metade deles, 32, foram solucionados, conforme levantamento divulgado pelo CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) e Enasp (Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública) em cerimônia pelo Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, 3 de maio.

Em MS – Engrossam a estatística, dois homicídios registrados em Mato Grosso do Sul, ambos sem solução. O radialista e apresentador de TV Edgar Lopes de Faria, o Escaramuça, morto em 29 e outubro de 1997, e Eduardo Ribeiro de Carvalho, o Carvalhinho, assassinado no dia 21 de novembro de 2012, estão na lista da Folha.

Arquivados – Além da profissão das vítimas, os crimes têm em comum o fato sido executados por pistoleiros e as investigações nunca terem chegado à autoria. Os inquéritos foram arquivados.

Crimes “perfeitos”  Em entrevista ao Campo Grande News em 2013, O radialista Marcos Antônio Lopes de Faria, filho de Escaramuça, dizia que a família ainda tinha esperança de que a justiça seria feita antes da prescrição do homicídio que não podia ser considerado o “crime perfeito”.

Impunidade - Para Marcos Faria, porém, “não há interesse da polícia” em desvendar esse tipo de execução. O crime prescreveu e a impunidade da pistolagem foi sacramentada no ano passado.

De frente - O deputado José Carlos Barbosa (DEM), o Barbosinha, não disfarçou o incômodo com o colega, Renan Contar (PSL), em relação ao projeto do governo estadual, que fazia adequações na estrutura administrativa. Na sessão do dia 25, com o auditório repleto de servidores, Contar questionou o líder do Governo.

Chamou pra briga – Na sessão dessa terça-feira, dia 30, Barbosa disse que foi "preparado" para debater o mérito do projeto na sessão, mas Contar não tocou no assunto. "Hoje que era o dia discutir, não teve o debate. Acredito que ele percebeu que o projeto não tinha nenhum problema, mas na semana passada, com os servidores aqui, teve o questionamento", ironizou.

Fôlego - Os representantes dos servidores estaduais disseram que a concessão do abono por mais 60 dias "diminui a tensão" e acrescenta mais espaço para negociar, no entanto eles ainda querem a incorporação do abono e o reajuste no salário, com a reposição da inflação.

Leve pausa – Jaime Verruck entrou oficialmente em férias na terça-feira (30), mas não ficará muito tempo fora da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso do Sul. Conforme o titular da Semagro, o descanso deve durar, no máximo, 10 dias –em que pese o fato de que, nos últimos quatro anos, ele praticamente não ter descansado.

Marcha lenta – O Judiciário brasileiro até alega que vem tentando adotar medidas que permitam acelerar a análise de denúncias, mas ainda tem muito a avançar. Nesta semana, por exemplo, foi decretada a retirada de denúncia contra o ex-prefeito de Guia Lopes da Laguna, Carlos Roberto Saravy, por conta da morte do mesmo. Que ocorreu em setembro de 2013.

Bom de garfo - O deputado Carlos Alberto David (PSL) confidenciou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) é "bom de garfo" e que gostou do cardápio oferecido pelo presidente em Brasília (DF). "Almoço tradicional com arroz, feijão, salada, carne assada e frango. O presidente comeu bastante".

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