Até a Justiça Federal largou mão da briga Servan X HU
Novela – Briga que se arrasta desde 2013 entre a Servan (que reúne anestesistas de Campo Grande) e o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian está longe de acabar. A cooperativa viu a Justiça Federal manter a obrigação de atender ao HU e negar pagamentos corrigidos pela Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos. A multa por descumprimento, estipulada no passado, chegou a R$ 50 mil por dia.
Partes – A disputa já envolveu o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), onde a Servan já foi investigada – e inocentada – por suspeita de cartel, e o Tribunal Regional Federal da 3ª Região também já havia negado o pedido dos médicos. Agora, a Justiça Federal da Capital anunciou desistir de chamar nova audiência de conciliação diante da falta de disposição das partes em fechar acordo – que ainda pode ocorrer caso mudem de ideia.
Vem pra rua – A senador Soraya Thronicke (PSL) saiu em defesa de Jair Bolsonaro (PSL) nesta semana e acusou os partidos do “centrão” de boicotarem o governo. A parlamentar disse, em entrevista no gabinete, que participará de ato em apoio ao presidente no domingo, dia 26, em Campo Grande e convocou a população para ir para a rua.
Os contras - A opinião na Assembleia Legislativa realmente não é nada otimista em relação à mobilização. O tucano Rinaldo Modesto, por exemplo, chegou a dizer que só acreditava em manifestação cheia se fosse "contra" o governo Bolsonaro.
Em paz - Para o deputado Zé Teixeira (DEM) o Brasil precisa fazer as reformas, senão seguirá "ladeira abaixo", no entanto acha que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) está "deixando a desejar", pois na sua avaliação está se comportando de forma muito radical. "Ele precisa buscar um convívio harmônico com o Congresso Nacional, não ameaçar".
Vai e vem - Em época de poucos recursos, o movimento de idas e vinda a Brasília para garantir uma fatia do bolo é intenso. Ontem a Prefeitura de Campo Grande foi ao Ministério do Desenvolvimento Regional para pleitear R$ 22 milhões para obras de recapeamento. No mesmo Ministério existe pedido de R$ 50 milhões, para o plano de drenagem de Campo Grande. Mais que o dobro do projeto de recapeamento. O dinheiro é proposta para colocar fim às enchentes e a intenção do município é tratar do assunto diretamente com o ministro Gustavo Canuto, em uma próxima agenda.
Otimista - O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) comentou da possibilidade dos estados ficarem com uma parte dos recursos do FCO, para utilizar em investimentos,. No entanto, ponderou que se trata apenas de uma ideia levantada pelo governo federal, que ainda não foi concretizada. " Se realmente encaminhar esta ideia, os estados teriam até 30% dos recursos destes fundos para investir em áreas produtivas".
Corta o som - O evento de mobilização da campanha do agasalho aconteceu ontem no saguão da Governadoria e as autoridades tiveram que improvisar e fazer os discursos sem microfones. A situação gerou comentários entre secretários e a primeira-dama. Fátima Azambuja brincou que a falta do equipamento (microfone) já é mais um corte de gastos do governo.
Homenagem - O ex-goleiro Jorge Guarani Queiroz, conhecido como Neneca, virou nome de praça no Núcleo Habitacional Universitárias, no bairro Alves Pereira, onde vivia em Campo Grande. Neneca morreu em novembro de 2018, aos 59 anos, vítima de infarto. O gaúcho de Porto Alegre (RS) chegou a Mato Grosso do Sul na década de 1980 para atuar em clubes do interior e logo se transferiu para o Esporte Clube Comercial.
Silêncio - Neneca ganhou status de ídolo no Operário Futebol Clube, pelo qual jogou e, após pendurar as chuteiras, foi técnico e treinador de goleiros do time. Depois da morte do ex-goleiro, a atual diretoria do Galo foi cobrada por torcedores nas redes sociais e grupos de WhatsApp por uma homenagem mais significativa do que simples minuto de silêncio antes de uma partida. O batismo da praça na região sul da Capital foi proposto pelo vereador Otávio Trad (PTB).