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Fábrica de Fertilizantes só em 2028?

Por Danielly Escher, Anahi Zurutuza e Maristela Brunetto | 04/12/2023 06:00
Fábrica de fertilizantes com obras paralisadas em Três Lagoas (Foto: Divulgação)
Fábrica de fertilizantes com obras paralisadas em Três Lagoas (Foto: Divulgação)

Só em 2028? - O presidente da Petrobras Jean Paul Prates, disse à imprensa que a UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados) em Três Lagoas só deve começar a funcionar daqui cinco anos com "a possibilidade de ter o prazo antecipado". A informação foi divulgada pelo Jornal O Estado de São Paulo neste fim de semana.

Retomada - A fala de Prates tem a ver com o recente anúncio da Petrobras sobre o investimento de 102 bilhões de dólares como parte do plano estratégico entre 2024 a 2028. A iniciativa que abrange diversos setores, incluindo a conclusão da UFN3. A Estatal tem outras três unidades de fertilizantes. A do Paraná segue "hibernada", com produção local interrompida. As fábricas da Bahia e do Sergipe foram arrendadas. A intenção é retomar todas, conforme disse Jean Paul Prates.

Unidade de Fertilizantes (Foto: Paulo Francis)
Unidade de Fertilizantes (Foto: Paulo Francis)

Importância - O empreendimento avaliado em cerca de R$ 3 bilhões começou a ser construído em 2011, três anos depois a obra foi paralisada com cerca de 80% do projeto executado. A unidade foi projetada para produzir 15% dos nitrogenados necessários ao Brasil (3,6 mil toneladas de ureia e 2,2 mil toneladas de amônia por dia).

Mais otimista - Logo após o anúncio dos planos da Petrobras, o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, comemorou. "A ideia é que tenha seis meses para fazer a reestruturação de projetos e um ano e meio para execução. Então, a UFN3 será inaugurada ainda dentro da gestão do presidente Lula. A ideia é realizar a inauguração daqui a dois anos".

Faria de novo - Na sexta-feira (1) o Campo Grande News publicou uma entrevista exclusiva com Simone Tebet, ministra do Planejamento, onde ela fala sobre a difícil decisão de declarar apoio a Luiz Inácio Lula da Siva (PT) no segundo turno das eleições à presidência. Escolha que teve um preço, já que a maioria dos moradores do Estado da ministra seguiu com Jair Bolsonaro (PL) nas últimas eleições. "Se tivesse que tomar a decisão novamente, a faria de olhos fechados", disse.

Sem volta - Neste fim de semana o Jornal Folha de São Paulo trouxe detalhes dos momentos que antecederam a decisão de Simone Tebet. Trecho da publicação diz: "Ela relatou que o apoio teria um alto custo político para ela em seu estado, Mato Grosso do Sul, onde predominava a simpatia por Bolsonaro, e que se aliar ao PT seria como olhar para o abismo". Em seguida Lula teria tranquilizado a então senadora e ex-candidata à presidência dizendo que ela não retornaria para seu domicílio eleitoral porque tinha se tornado um nome nacional e a partir dali o que ditaria seu destino seria a política, não só sua vontade.

Prefeita Adriane Lopes (Foto: Alex Machado)
Prefeita Adriane Lopes (Foto: Alex Machado)

Papai Noel furou? - Durante agenda da prefeita Adriane Lopes (PP), esta semana em Campo Grande na abertura do "Natal nos Bairros", comentava-se nos bastidores que o contratado para se passar pelo "bom velhinho" não tinha aparecido. O fato é que alguém do "staff" da prefeita deve ter agido bem rápido para arrumar um novo Papai Noel. No fim das contas os dois aparecerem no evento juntos e sorridentes.

Arquivada - O juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos arquivou mais uma ação de danos morais movida pela Associação Nacional Pró Armas, contra um veículo de comunicação. Desta vez, a ação foi contra o jornal gaúcho Correio do Povo, por matéria na qual falava sobre os custos para a saúde pública com pessoas feridas a tiros.

Faltou autorização - O pedido foi de indenização de R$ 10 mil para cada CAC (Caçador, Atirador, Colecionador), sob o argumento de que a matéria veiculou preconceito. A exemplo de outra ação arquivada recentemente, o magistrado apontou que a associação, presidida pelo deputado federal sul-mato-grossense Marcos Pollon, não apresentou a autorização de cada associado para ser representado pela Pró Armas, o que é indispensável nas ações coletivas.

Em grande estilo - Após mais de 20 anos sem ser o anfitrião de um encontro do Comsefaz, o Governo Estadual quer que os participantes sejam bem acolhidos. Depois dos debates sobre impostos, o grupo terá uma noite musical. A coluna já tinha antecipado a escolha de Gabriel Sater, mas haverá mais artistas regionais, incluindo Marcelo Loureiro. O encontro será realizado no Hotel Zagaia. No dia seguinte, os debates serão conduzidos pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), com técnicos do Ministério da Fazenda.

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