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Fábrica inacabada em MS abre mercado para a Bolívia

Waldemar Gonçalves | 09/06/2017 06:00

Esperança fertilizada – A decisão da Justiça de liberar a Petrobras para negociar a UFN 3, em Três Lagoas, é a esperança do governo de Mato Grosso do Sul para tirar a fábrica do papel e alavancar a produção e venda de fertilizantes no país.

Ureia boliviana – Enquanto a estatal não decide o futuro da unidade, a Bolívia saiu na frente e começou a vender ureia para o Brasil. O produto seria produzido na fábrica do interior sul-mato-grossense.

Salário – Servidores municipais lotaram ontem o plenário da Câmara de Campo Grande para pedir que os projetos enviados pelo Executivo, na quarta-feira (7), com as propostas de aumento salariais, fossem votados em regime de urgência pelos vereadores.

Protagonistas – Representantes dos profissionais com formação em ensino superior, técnicos de enfermagem, guardas municipais e servidores administrativos da Secretaria de Saúde utilizaram a tribuna do Legislativo e discursaram durante boa parte da sessão. Cada um apresentou seus argumentos e pressionou os parlamentares a acelerarem o trâmite dos projetos.

Sem sucesso – As propostas, porém, não tiveram o apoio necessário para serem votadas em urgência. Além disso, o presidente da Comissão de Finanças, vereador Eduardo Romero (Rede), ao olhar a papelada, percebeu que faltavam documentos como o estudo de impactos financeiros. Com isso, os projetos devem ser apreciados no plenário somente no próximo dia 20, pois semana que vem não haverá sessão.

Houve urgência – Curiosamente, enquanto ocorria protesto, em regime de urgência foi aprovado decreto Legislativo que concede o "Título de Visitante Ilustre da cidade de Campo Grande" a Siromar Carvalho da Silva, diretor de harmonia do escola de samba Acadêmicos do Salgueiro.

Faz parte – Para se defenderem da acusação de improbidade administrativa, alguns dos denunciados pela Operação Coffee Break alegam que a ação judicial afronta a democracia, uma vez que negociações partidárias fazem parte da política, a história do Brasil está aí como prova e o processo de cassação do prefeito Alcides Bernal (PP) seguiu os ritos legais.

Negativo – Em despacho, o juiz David de Oliveira Gomes Filho rebate. “Ao contrário do que dizem os defensores, a questão de fundo não é o chamado governo de coalizão e nem mesmo a permanência de prática que se fez presente na história política do Brasil desde sempre”. Ele reforça que os processados são “homens públicos no exercício de sua missão para servir ao público e não para servir-se do público”.

Momento ideal – Um dos advogados também argumentou, já na fase de defesa prévia, que este era o momento propício para refletir a fórmula do fazer político no Brasil, uma vez que na época o país havia vivido recentemente o impeachment de Dilmar Rousseff (PT).

Até que sim – Neste ponto o magistrado concordou, “pois ninguém nega que a sociedade brasileira vive dias de intensa depuração moral”. Mas, fez questão de deixar claro antes que há evidências claras de que os réus “violentaram a democracia ao utilizarem dos seus sagrados instrumentos para atender de interesses particulares”.

(com Anahi Zurutuza, Leonardo Rocha, Priscilla Peres e Richelieu de Carlo)

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