Garras avança, mas pede prazo para apurar execução
Andando - A força-tarefa criada para tratar de execuções com características semelhantes em Campo Grande informou à Justiça que está em “avançada fase” de investigação do assassinato de Matheus Coutinho Xavier, morto por engano, aos 20 anos, no dia 9 de abril deste ano. O alvo era o pai dele, o capitão da Polícia Militar Paulo Roberto Xavier, desafeto e apontado como ex-funcionário da família Name, tida como chefe de organização criminosa dedicada a execuções.
Mais tempo – Apesar do avanço relatado, incluindo as diligências da operação Omertà, que levou Jamil Name, 80 anos, e Jamil Name Filho, 42, à prisão, a Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), pediu mais prazo à 1ª Vara do Tribunal do Júri para concluir os trabalhos.
Parada estratégica – Outro caso a cargo da unidade, a morte do empresário Marcel Hernandes Colombo, o "Playboy da Mansão", de 32 anos, em outubro de 2018, teve o andamento suspenso provisoriamente pela 2ª Vara do Tribunal do Júri. O juiz responsável, Aluizio Pereira dos Santos, determinou o arquivamento por três meses. No fim desse prazo, a delegacia terá 30 dias para informar como estão as apurações.
Fechados – Os outros dois casos que estavam, oficialmente, sob apuração da força-tarefa, correm em inquéritos sigilosos. São eles o assassinato do chefe de segurança da Assembleia, o policial militar Ilson Martins Figueiredo, 62 anos, em junho do ano passado, e a morte de Orlando da Silva Fernandes, o "Bomba", 42 anos, ex-segurança do traficante Jorge Rafaat, que foi alvo de assassinato cinematográfico na fronteira, em 2015.
Argumento batido – Usada pela defesa para tentar livrar da prisão quatro guardas municipais afastados, a representação feita em junho contra o delegado Fábio Peró por uma das principais testemunhas da Operação Omertà já foi arquivada pelo braço do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) responsável pelo controle externo da Corporação. Na Corregedoria da Polícia Civil, a investigação ainda não terminou, mas deve ter o mesmo caminho, segundo a coluna apurou.
Errou – O advogado Márcio Almeida pediu ao Tribunal de Justiça que sejam invalidado trechos citados na operação com base em informações do ex-guarda Marcelo Rios, preso em Mossoró (RN), e da esposa dele, hoje sobre proteção pública. Nesta sexta-feira (1), o desembarador Ruy Celso Florence, a quem foi distribuído o pedido de habeas corpus, deu prazo de 48h para a defesa corrigir “vício formal” na peça processual. É que, de acordo com ele, faltaram documentos importantes para a análise, entre eles a cópia da decisão mandando prender os clientes representados.
A ver navios – O Tribunal Regional Federal da 3ª Região negou pedido para desbloquear um dos veículos apreendidos na Operação Laços de Família, que apurou um esquema de tráfico de drogas capitaneado pelo subtenente da Polícia Militar Silvio Molina. O recurso envolvia um jet-ski Sea Doo GTI 155, encontrado na internet em valores entre R$ 20 mil e R$ 65 mil, conforme o ano de fabricação, citado como tendo sido usado em negociação na qual o equipamento foi dado como parte de pagamento.
Só se fala disso – Proposta levada por Soraya Thronicke (PSL) no Senado levou a parlamentar aos trending topics do Twitter –a lista de temas mais debatidos na rede social. Ela quer que, a exemplo das rádios, que são obrigadas reservar espaço para divulgar ações do governo federal via Voz do Brasil, emissoras de TV façam o mesmo pela “A Imagem do Brasil” por ela sugerida. A exigência, destaca a parlamentar do Estado, deve-se pela natureza de concessão pública das emissoras.
Pela camisinha - O ministro Luiz Henrique Mandetta saiu em defesa da campanha do Ministério da Saúde sobre infecções sexualmente transmissíveis, criticada porque aposta no medo para fazer os jovens usarem preservativos.
Sem estigma - Os filmes da campanha lançada na quinta-feira (31) demonstram reações das pessoas diante de fotos de pessoas com sintomas de algumas das infecções sexualmente transmissíveis. Para Mandetta, não há risco nenhum de aumentar o preconceito contra quem têm esse tipo de doença. “Ela pode aumentar é o medo de a pessoa pegar a doença”, afirmou.