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Governo e deputados discutem hoje antecipação de emendas

Waldemar Gonçalves | 05/04/2016 06:00

Emendas – O governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), e deputados estaduais vão à mesa na manhã desta terça-feira (5) para discutir, entre outras coisas, a liberação das verbas de emendas parlamentares. Cada um dos 24 deputados tem direito, este ano, a R$ 1,5 milhão para distribuir, ou seja, R$ 36 milhões, sendo 60% a instituições de saúde. Por conta do ano eleitoral, a conversa visa a antecipação do repasses.

Prioridade – Na solenidade de reinício da obra do Aquário do Pantanal, o governador voltou a dizer que, em sua gestão, a prioridade para gastar R$ 200 milhões seria outra e não neste tipo de empreendimento, ainda mais em um “momento de crise como este”. “Nunca vou deixar de expressar este meu pensamento”, disse.

Passado no futuro – Para o secretário estadual de Obras, Marcelo Miglioli, o importante é terminar a obra e colocar o Aquário do Pantanal para funcionar. Assim, todo o passado de polêmicas ficará a critério do julgamento da população e também dos órgãos de controle. Ele também fez questão de dizer que a gestão atual se responsabiliza apenas pelas ações a partir de 2015.

Belo prédio – O arquiteto do Aquário do Pantanal, Ruy Othake, participou da solenidade de retorno das obras, dizendo que se trata de um belo prédio, que vai ter muitas utilidades além do turismo, como laboratórios de pesquisa, biblioteca e estudo sobre o Pantanal. Ele também espera que o novo prazo para terminar o projeto, de 14 meses, seja encurtado.

Exemplo – O shopping Bosque dos Ipês ilustrou matéria do Estadão ontem, sobre shoppings centers com quase metade das lojas fechadas. A imagem mostra as portas fechadas do supermercado Walmart, na reportagem que cita uma pesquisa mostrando que são 12,2 mil lojas fechadas nos 498 shopping centers em operação.

Tenso, muito tenso – Este é o clima em Brasília, conforme o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM), que circulava ontem na Governadoria. “Está muito tenso o clima lá”, disse, afirmando que a situação na Câmara reflete o que acontece nas ruas. Para ele, o governo Dilma “tencionou” a sociedade, provocando a discórdia entre “Nordeste e Sudeste, índios e produtores, gays e héteros e, ainda, entre as classes sociais”.

Lava Jato – Mandetta continuou: “A Lava Jato tem a capacidade de trazer toda semana combustível para a crise. Agora, estão investigando até homicídio! Será que mataram o prefeito Celso Daniel? Será que foi queima de arquivo? O que mais a sociedade brasileira precisa receber de notícia para entender que esse governo acabou?”.

Ih, esqueci! – Ao ser questionado se reforçaram com o governador, em reunião no começo da tarde de ontem, pedido de ajuda para obras decorrentes de estragos causados pelas chuvas, o secretário Amilton de Oliveira (Infraestrutura) se lembrou que esqueceu. “Rapaz, isso não foi tratado! Devia realmente ter levantado o assunto, mas são tantas tratativas e isso é uma coisa importante que ficou de fora”. Mas, acrescentou: “o importante é que abrimos o canal de relacionamento com o Governo, para que o Município e Estado caminhem juntos”.

Novo relacionamento – Para Amilton, a reunião de ontem deu início a uma nova fase na relação do Município com o Governo do Estado. “Hoje (segunda), aparamos algumas arestas. É o começo de um novo relacionamento que vai ser bom para Campo Grande”, comemorou.

No asfalto – Contrato entre a Prefeitura de Campo Grande e o Exército, com objetivo de recapear algumas avenidas que serão transformadas em corredor do transporte coletivo urbano, deve ser assinado entre os dias 6 e 11 deste mês. O anúncio foi feito ontem pelo prefeito, Alcides Bernal (PP). A notícia chega no mesmo dia da revelação de que boa parte das empresas de tapa-buracos da cidade decidiu interromper os serviços, questionando os valores pagos pela Prefeitura.

(com a redação)

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