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Mal na política, Odilon vira astro de propaganda duvidosa

Ângela Kempfer, Anahi Zurutuza, Jhefferson Gamarra e Caroline Maldonado | 16/05/2023 06:00
Odilon em propaganda paga nas redes sociais. (Foto: Reprodução)
Odilon em propaganda paga nas redes sociais. (Foto: Reprodução)

Isso pode? - Depois das derrotas consecutivas na política, o ex-juiz Odilon de Oliveira virou garoto-propaganda do escritório de advocacia registrado em nome do filho. Na peça de divulgação, a propaganda surge com a frase: “A referência do mundo do direito, agora defendendo também a sua causa”. O problema é que muitos entenderam que a postagem paga nas redes sociais é ilegal. Advogado até pode fazer postagens. Desde 2021 está liberado, inclusive, impulsionamento pago de conteúdo, mas desde que seja jurídico, sem o objetivo de captação de clientes, porque isso é considerado mercantilizar a profissão.

A todo vapor - Após pequena pausa política para descansar e viajar com a família, o ex-governador Reinaldo Azambuja voltou a campo para preparar o ninho tucano rumo à disputa nas urnas em 2024. Agora presidente estadual do PSDB, ele garantiu que ainda nesta semana haverá ato de filiação em massa de prefeitos de diversos municípios de MS. “Alguns prefeitos já estão definidos que virão, que são frutos de algumas articulações, e outros que nos apoiaram na eleição e querem vir para o PSDB”, adiantou Azambuja.

Só falta assinar – Conforme apurado pela coluna, pelo menos três prefeitos já estão de “malas prontas” para migrar para o ninho tucano. São eles: Fábio Florença, de Miranda, que deixará o PDT; Lídio Ledesma, prefeito de Iguatemi, que deixará o PP; e Rogério Torquetti, de Tacuru, que hoje está no Patriota.

O trauma passou – Apegado às pesquisas, o ex-governador André Puccinelli (MDB) garantiu depois de encontro com a cúpula do PSDB que é o preferido em uma possível disputa para a Prefeitura de Campo Grande em 2024. Exemplo de otimismo, ele parece ter esquecido que nas eleições de 2022, o emedebista era apontado pelas pesquisas como favorito dos eleitores ao governo do Estado, no entanto, amargou o 3º lugar na disputa, ficando de fora do segundo turno.

Chega de polarização - Não é só no campo que o País precisa de paz, na opinião da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Após reunião com o governador Eduardo Riedel (PSDB) e secretários em Campo Grande, na segunda-feira (15), ela disse que o Brasil cansou-se da polarização e destacou que 33 milhões de brasileiros ainda passam fome com a falta de uma refeição diária. Foi uma introdução para entrar no tema de demarcação e indenização de terras, questionado pela imprensa.

Solução - A ministra não trouxe novidades com relação aos conflitos entre indígenas e produtores em MS, no entanto, foi enfática ao se posicionar a favor da indenização não somente da terra nua, mas das melhorias. Esse é o grande impasse, que ainda depende de votação no Congresso. É necessária essa correção no "equívoco da Constituição Federal”, nas palavras dela para que sejam feitas novas demarcações e indenizações.

Madrinha - Nas agendas de discussões político-partidárias, Simone disse que veio a MS apenas “selar acordo entre MDB e PSDB como madrinha”, por isso não poderia responder pergunta da imprensa sobre a participação do PT no bloco aqui no Estado, como parte dos planos para candidaturas em 2024. Apesar de aliada ao governo petista, a ministra disse que cabe aos dirigentes dos partidos locais discutirem ou não qualquer aliança.

Nada por hora - Obra parada com 90% dos trabalhos concluídos em Três Lagoas, o caso da UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados), segue sem definição, conforme a ministra. Na gestão passada, “não teve interesse”, nas palavras de Simone. Ela já havia anunciado que a Petrobras tinha condições de terminar a obra e tocar a fábrica ou então vendê-la quando estiver concluída, mas disse que somente em junho o tema voltará à pauta e sabe-se lá por quanto tempo mais.

Segue firme - Sempre que uma grande rede começa a fechar unidades pelo Brasil, o campo-grandense acha que vai entrar na lista. O último temor veio com 17 lojas desativadas no País pela gigante da decoração Tok & Stok. Mas os funcionários garantem que por aqui não haverá mudança. Otimistas, eles dizem que o estrago que tinha de ser feito já ocorreu e Campo Grande ficou fora do corte por ser uma cidade ainda muito horizontal, com tendência de verticalização, o que é ótimo para a rede que tem estoque planejado para pequenos apartamentos.

Assédio Moral - Campo Grande ganhou a semana da conscientização e alerta sobre os assédios sexual e moral no ambiente de trabalho. O assunto foi votado na Câmara dos Vereadores e sancionado pela prefeita Adriane Lopes (Patriota), na edição desta segunda-feira do Diário Oficial. Mas os eventos previstos, como palestras, vão ficar para 2024. A data marcada é a primeira semana de maio de cada ano, que desta vez já passou.

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