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Tendo que se explicar à Justiça, Olarte procura novo advogado

Priscilla Peres | 16/11/2016 06:00

Mudanças - A CPI dos Fantasmas ganha um novo capítulo nesta quarta-feira (16), quando o presidente da Assembleia, Junior Mochi (PMDB), devolve o pedido para o autor, Marquinhos Trad (PSD) e pede que ele faça algumas adequações, sobre o tempo e o objeto de investigação. A alegação é que o tema está muito amplo, precisa focar mais.

Precisa restringir - Marquinhos sugeriu uma CPI que investigasse os servidores de todos os deputados estaduais, de 1986 até 2016, ou seja, um espaço de 30 anos. Os colegas alegam que a apuração ficou muito ampla, e que desta forma ficaria inviável de se fazer os trabalhos. Mochi já ponderou que não vai negar a investigação, apenas cuidar para que preencha os requisitos necessários.

Sem festa - No dia da Proclamação da República, celebrado ontem, nenhum evento comemorativo e quase nenhuma manifestação nas redes sociais, pelo menos dos políticos sul-mato-grossense. A data parece passar batida em quase todos os anos, diferente dos feriados da Independência do Brasil e aniversário de Campo Grande, quando são feitos até desfiles.

Poucos lembram – Pelo menos no Facebook, o ex e atual governadores de MS recordaram o dia, lembrando que a República foi uma conquista dos brasileiros, pedindo para que as pessoas possam evoluir para a transformação do País.

Quase igual - O senador sul-mato-grossense Pedro Chaves (PSC) tem um homônimo na Câmara dos Deputados. O deputado federal Pedro Chaves (PMDB) também pertence à região Centro-Oeste, sendo natural de Goiás. As semelhanças, por outro lado, terminam aí. Enquanto o parlamentar sul-mato-grossense é empresário da área de educação e cumpre seu primeiro mandato no legislativo, o colega de Congresso Nacional está no Legislativo há 17 anos, vindo da área da engenharia.

Continuidade - São fortes as articulações para que o atual presidente da Câmara de Dourados, Idenor Machado (PSDB), que está no terceiro mandato consecutivo, continue na presidência da Casa em 2017. Outra especulação é que ele pode ser secretário de Educação na administração de Délia Razuk (PR), cargo que já ocupou por 12 anos nas décadas de 80 e 90.

Sem defesa – Apesar do prazo apertado para apresentar à Justiça quem será seu novo advogado, ao que tudo indica, Gilmar Olarte ainda não escolheu que vai defendê-lo das acusações feitas pelo MPE (Ministério Público Estadual). O ex-prefeito visitou o escritório do criminalista Renê Siufi na tarde desta segunda-feira (14), mas não fechou contrato com ele ainda.

Negociação – O defensor “famoso” diz que os dois ainda precisam ter nova conversa. Se Siufi assumir os casos contra Olarte, ele deve também defender a mulher do pastor Andreia, que ao lado do marido responde por lavagem de dinheiro, ocultação de bens, falsidade ideológica e associação criminosa.

Encrencas – O ex-prefeito está mais encrencado, porque além das acusações oriundas da Operação Pecúnia, é acusado ainda de corrupção ativa e associação criminosa por ter participado de esquema para comprar os votos de vereadores da Capital para cassar Alcides Bernal (PP). Renê Siufi também avalia ainda se assumirá todas essas “broncas”.

Fica - “Troca de partido não faz parte das minhas agendas”, disse, em nota, o deputado federal Vander Loubet (PT). Sem mencionar o motivo dos boatos, o parlamentar quis esclarecer que não tem planos de sair do PT. Para provar, ele disse que já começou, junto com o colega Zeca do PT, uma série de encontros regionais com o partido, para debater sua reestruturação, justamente para fortalecer a legenda.

(Colaboraram Leonardo Rocha, Anahi Zurutuza e Ricardo Campos)

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