Casa antiga vira escritório contemporâneo que dá vontade de morar
Da fachada até o escritório, elementos decorativos tornaram escritório de advocacia mais descontraído
Espaços de trabalho também merecem olhares e aquele pitada de criatividade quando o assunto é decoração. Alguns projetos servem de termômetro para analisar como é bacana projetar escritórios, coworkings ou home offices de um jeito mais agradável, que mais dá vontade de ficar do que ir embora para casa.
Em Campo Grande, um desses projetos, localizado no Centro, chama atenção pelo aconchego, pedido dos advogados que são sócios do escritório e quiseram transformar uma casa antiga em ambiente de trabalho sem aquela seriedade e frieza dos escritórios tradicionais.
O lugar reúne detalhes de uma casa – de living a jardim. Assinado pela arquiteta Alessandra Gibran, o projeto integrou living a recepção de um jeito leve. “Eles queriam um ambiente que tivesse o clima de casa e passasse um ar de aconchego para os clientes que chegassem ao local. Por isso optamos por misturar tons rústicos com detalhes bastante contemporâneos”, explica a arquiteta.
O mobiliário preto e marrom é do tipo coringa que se adapta a diferentes estilos, por isso, ficou mais fácil harmonizar materiais como madeira, mármore e pedras com o concreto aparente da casa sem deixar o espaço muito poluído visualmente.
Segundo a arquiteta, o maior desafio foi encontrar uma solução que trouxesse o clima de casa e, ao mesmo tempo, permitisse passar profissionalismo no espaço. O dilema foi resolvido com a criação de ambientes distantes da recepção com mobiliários mais retos, em tons pretos e cinzas.
Uma das estantes abriga elementos decorativos mais discretos e, para quebrar a seriedade, Alessandra usou as fitas de LED que são tendências nos últimos anos da decoração e design.
A mistura do cinza do concreto aparenta com uma paleta de cores em tons terrosos, especialmente na recepção, com uso de madeiras ripadas na parede e também madeira no degrau trazem a sensação de “aconchego” escolhida pelos proprietários. “É uma decoração atemporal, eterna, que não deixa o ambiente carregado e faz com que todos se sentiam confortáveis ao usufruir do espaço”, garante.
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