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Arquitetura

Bosque dos Ipês abre canteiro de obras para mostrar arquitetura de novo shopping

Ângela Kempfer | 23/08/2012 12:42
Estrutura de metal receberá vidros. (Fotos: Rodrigo Pazzinato)
Estrutura de metal receberá vidros. (Fotos: Rodrigo Pazzinato)

Para provar que a construção está caminhando bem e animar os investidores, o shopping Bosque dos Ipês abriu hoje à imprensa o canteiro de obras na saída para Cuiabá.

Em novembro, as lojas âncoras recebem as chaves para começar a instalação. Em dezembro serão os lojistas menores e em abril será a inauguração.

Mesmo com só 60% do projeto levantados, estruturas de ferro entrelaçadas e grandes colunas de concreto que desenham o layout do empreendimento já mostram que deve ser o shopping mais moderno e bonito da cidade (caso um exagero qualquer na finalização não comprometa a estética).

No estacionamento, grandes palmeiras vieram de Terenos e já dão o tom imponente, é só uma mostra porque o paisagismo será a última parte do projeto, desenvolvido por uma empresa americana de arquitetura.

A claridade é algo evidente. Nos dois pavimentos, grandes painéis de vidro vão substituir o teto fechado e também estarão no lugar de algumas paredes, para abrir o olhar dos clientes à paisagem.

“É moderno pelo conceito de sustentabilidade. Com mais claridade, haverá um consumo menor de energia, por exemplo”, explica Ilia Freitas, diretora-presidente da Jereissati Centros Comerciais.

O reaproveitamento da água da chuva, a iluminação de led são outros itens incorporados e no final das contas quem deve economizar é o lojista, garante a empresária ao lembrar que também não haverá terceirização de serviços para cortar gastos extras.

“Como o gasto será menor, o valor do condomínio também será de 60% a 70% mais baixo que o praticado hoje no mercado de Campo Grande. Vai custar R$ 43,00 por metro quadrado”.

Ainda na linha ecologicamente correta, haverá um “bicicletário”, lugar com vestiário e estacionamento para quem deseja ir até o Shopping de bicicleta.

Obra na da Praça da Alimentação.
Obra na da Praça da Alimentação.
Espaço onde surgirá o cinema do grupo UCI.
Espaço onde surgirá o cinema do grupo UCI.

A manhã de hoje também serviu para acabar com algumas dúvidas, como a vinda de lojas e restaurantes esperados por consumidores afoitos.

O Porcão virá, mas na versão gourmet da churrascaria carioca. Com rodízio a mais de R$ 80,00, a empresa resolveu trazer algo mais barato, com sistema à la carte. Será o maior restaurante do Bosque dos Ipês e não ficará na Praça da Alimentação, estará no térreo.

O Outback Steakhouse, rede especializada em comida australiana, tem plano de expansão só para 2015, o que inviabilizou a instalação por enquanto em Campo Grande.

As negociações para a vinda da Tok Stok ainda não acabaram, mas estão difíceis. O que se especula é que a rede de móveis procura uma área na avenida Afonso Pena para se instalar.

O grupo Jereissati é dono de 43 hectares na região, 16 são ocupados pelo shopping. Nos outros 27, serão levantados um hotel e um prédio empresarial, mas ainda sobrará espaço para outros projetos, como um condomínio residencial. "Estamos conversando com grandes grupos para decidir quais serão os outros empreendimentos", diz Ilia.

Jédina Motta mostra no mapa onde ficarão as duas lojas dela no Bosque dos Ipês.
Jédina Motta mostra no mapa onde ficarão as duas lojas dela no Bosque dos Ipês.

A visita guiada ocorreu com jornalistas e também interessados em investir no local, com a participação de representantes da Caixa Econômica, que apresentaram financiamentos próprios para os lojistas.

Hoje o banco tem 3 linhas que podem atender ao empreendimento. A primeira, viabiliza obra, compra de equipamentos e capital de giro. Com carência de até 12 meses, e 40 parcelas para pagar, os juros são de 5,5% ao ano, mais TJLP. O valor é liberado de acordo com a capacidade de pagamento da empresa.

A liberação apenas de recursos para capital de giro tem juros de 0,94 ao mês, sem carência para primeiro pagamento e quitação em 40 meses também.

A linha especial para franquias banca até 60% dos recursos para todo o projeto, desde a compra, até a obra de instalação. O valor a ser liberado também depende da capacidade de pagamento. Os juros são de 5% ao ano, com carência de até um ano e prazo de 60 meses para pagar.

Jédina Motta terá duas lojas no Bosque dos Ipês. Em uma tacada, investe em dobro pela primeira vez em um empreendimento comercial. “Moro em Cuiabá e resolvi entrar no projeto por conta da assinatura do grupo, que é forte. Vou ser o pequeno no meio dos gigantes”, justifica.

Hoje, cerca de 600 homens trabalham no canteiro de obras, mas o número deve subir para 900 até a conclusão.

São 38 mil metros quadrados, 186 lojas, 10 delas âncoras, como o Walmart. O supermercado terá 5,7 mil metros quadrados, que hoje estão quase prontos para receber o telhado.

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