Artesanato em MS evoluiu, mas ainda há espaço para melhorias
Palestras na Semana do Artesão debateram sobre as políticas públicas voltadas para a categoria

Os primeiros dias da 17ª Semana do Artesão trouxe reflexões importantes sobre o setor em Mato Grosso do Sul. Durante o evento, que começou dia 19 segue até 25 de março, artesãos tiveram a oportunidade de participar de uma palestra sobre as políticas públicas voltadas para a categoria. A conversa demonstrou que o universo do artesanato no estado expandiu, mas segue com espaço para evoluir e ampliar oportunidades no setor.
Entre os principais temas discutidos, esteve o fortalecimento do artesanato como profissão reconhecida pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB). Daniela Vasconcelos, coordenadora do PAB, destacou que o programa desenvolve ações que garantem visibilidade e apoio aos profissionais do setor. “Temos um trabalho conjunto entre governo federal e estadual para mapear e cadastrar artesãos, além de promover feiras e oportunidades de mercado”, explicou.
Outro ponto abordado foi a necessidade de capacitação para ampliar a renda dos artesãos. Dani Muniz, do Sebrae-MS, ressaltou a importância de preparar os profissionais não apenas na produção, mas também na gestão dos negócios. “Nosso papel é oferecer ferramentas para que eles possam precificar corretamente, entender a parte financeira e expandir seus produtos para novos mercados”, afirmou.
Katienka Klain, diretora de Artesanato e Moda da Fundação de Cultura de MS, apresentou iniciativas estaduais, como o Projeto Artesania, que capacita artesãos, e a Carteira do Artesão, documento que reconhece oficialmente a profissão. Segundo ela, as feiras nacionais também são grandes oportunidades para ampliar a visibilidade do artesanato local.
O evento contou com a participação de lideranças do setor, como Bia Barros, presidente da Federação das Associações de Artesanato de MS, que elogiou o avanço das políticas públicas. “O governo tem inovado e apoiado cada vez mais o nosso trabalho”, disse.
Para os artesãos presentes, a palestra foi uma chance de aprender e levar conhecimento para suas comunidades. Ana Elizabeth Martinez, da Associação dos Artesãos de Bonito, destacou a importância de se atualizar sobre os regulamentos e acessar novos apoios. Já Patrícia Ferreira, de Três Lagoas, ressaltou a evolução do setor, mas pontuou que ainda há espaço para melhorias.
Issso porque o cenário mostra que, com iniciativas cada vez mais estruturadas, o artesanato em Mato Grosso do Sul ganha força e permite que mais profissionais vivam de sua arte e alcancem novos mercados.
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