Mato Grosso do Sul inspira novo disco de Alzira E e banda Corte
“Mata Grossa” está disponível em todas as plataformas digitais
Depois de impressionar os fãs em 2017 com o disco “Corte”, a sul-mato-grossense Alzira E e banda Corte lançam novo disco com som ainda mais pesado. “Mata Grossa” chega seis anos depois em todas as plataformas digitais.
"A gente achou que não ia fazer um disco mais pesado do que o primeiro, mas acabou ficando", diz Alzira. Isso porque as canções tem uma espécie de linha condutora que as une.
De acordo com Alzira E, em entrevista à Folha de São Paulo, as faixas provocam a impressão de que há uma tentativa de libertar-se de qualquer tipo de enquadramento ou amarra com relação às regras e significados do que é a vida. "As músicas me soam muito como um grito. Um grito de revolta, um grito de reflexões mais profundas sobre o mundo, sobre a humanidade. São músicas destinadas a essa força, a esse som forte, mais cru", afirmou a cantora.
"Mata Grossa" faz uma referência à origem de Alzira, nascida no Mato Grosso do Sul, invertendo o nome do estado para o feminino e criando polissemia.
A sacada inspirou uma das canções, "Mata Rara", dela com Iara Rennó, fincado na ancestralidade feminina e aberto à visceralidade.
Além de Iara Rennó, o disco traz participações especiais de Luz Marina e Tetê Espíndola na faixa de abertura, Alzira conta com a voz de Ney Matogrosso em "Filha da Mãe", a única composição que assina sozinha.
A última participação é do compositor Peri Pane em "Beabá", que Alzira fez a letra e ele a música.
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