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Artes

Morre Doutor Ramão, médico e chamamezeiro apaixonado pela música

Ramão cresceu em Campo Grande, onde estudou medicina, mas sua paixão pela música que o levou a se destacar

Por Thailla Torres | 26/09/2023 10:26
Durante sua juventude na capital, ele teve a oportunidade de se relacionar com alguns dos músicos mais icônicos da região
Durante sua juventude na capital, ele teve a oportunidade de se relacionar com alguns dos músicos mais icônicos da região

Ramão Anis Martins, médico, que foi prefeito por dois mandatos e que faz da música sua maior e mais divertida atividade artística, morreu na manhã desta terça-feira (26) em Campo Grande.

Famoso como Dr. Ramão ou Dr. do Chamamé, Ramão cresceu em Campo Grande, onde estudou medicina, mas foi sua paixão pela música que o levou a se destacar na cena cultural de Mato Grosso do Sul.

Durante sua juventude na capital, ele teve a oportunidade de se relacionar com alguns dos músicos mais icônicos da região, que deixaram uma marca indelével na música sul-mato-grossense.

Na cena musical, Ramão se reuniu com nomes lendários como Délio e Delinha, Zé Corrêa, Amambay e Amambaí, Elinho do Bandoneón, Dino Rocha, entre outros. Esses encontros musicais moldaram sua paixão pelo chamamé e pelo acordeon.

O Dr. do Chamamé também deixou sua marca na política de Bodoquena, onde se fixou e foi eleito prefeito por dois mandatos consecutivos. Sua liderança e dedicação à comunidade o tornaram uma figura respeitada e querida pelos moradores locais.

Ramão não se limitou apenas à música e à política regional. Seu amor pelo chamamé o levou além das fronteiras do Brasil, em direção à Argentina, onde realizou inúmeras viagens para imergir na cultura musical correntina. Esses intercâmbios culturais permitiram que ele aprofundasse seu conhecimento da técnica e do estilo de tocar dos músicos argentinos, permitindo-lhe estabelecer conexões valiosas com grandes nomes do chamamé correntino.

O Bodoquena News relatou que Ramão estava trabalhando em um projeto para compartilhar seu vasto conhecimento musical e cultural com as gerações futuras, com o objetivo de preservar e promover o chamamé e suas raízes sul-mato-grossenses.

O velório ocorre na Pax Real na Avenida Bandeirantes.

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