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Artes

Paulo Antônio Pagni, baterista do RPM, morre aos 61 anos

Músico ficou mais de 20 dias internado em estado grave em hospital no interior de SP

Izabela Sanchez | 22/06/2019 17:59
Paulo Antônio Pagni, conhecido como P.A, baterista do RPM, faleceu neste sábado (22) (Foto: Mário Jr)
Paulo Antônio Pagni, conhecido como P.A, baterista do RPM, faleceu neste sábado (22) (Foto: Mário Jr)

Faleceu na tarde deste sábado (22) o músico Paulo Antônio Pagni, baterista da banda RPM. Conhecido como P.A, ele faleceu aos 61 anos depois de permanecer mais de 20 dias internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital São Camilo em Salto, interior de São Paulo. Conforme o UOL, a informação foi confirmada no facebook do grupo de rock brasileiro.

O show que a banda tinha na agenda para este sábado (22) será mantido. A apresentação ocorre em Garopaba (SC) para uma plateia esperada de 20 mil pessoas, segundo o UOL. "Temos o compromisso doloroso, porém imprescindível, de fazer o show dessa noite. Por vários motivos e pela honra de nosso irmão, sempre apaixonado pelo seu trabalho e extremamente profissional", afirma a publicação no facebook.

Em nota, a banda afirma que Paulo faleceu “devido a forte pneumonia que o atingiu”. “Fomos pegos de surpresa e tomados pela tristeza quando soubemos de sua partida à [sic] pouco. Ainda não há informações sobre o velório, mas o enterro deverá ocorrer em Araçariguama, no interior de São Paulo, junto aos seus pais”, diz a nota.

No dia 2 de junho a banda chegou a anunciar a morte do baterista. À época, Fernando Deluqui, vocalista e guitarrista do RPM, divulgou um vídeo chamando de uma "tremenda confusão" a divulgação por parte da banda.

Paulo nasceu em São Paulo, no dia 1 de junho de 1958. O músico estudou nos Estados Unidos e abriu um estúdio quando voltou ao Brasil. Em 1984 foi convidado para integrar o RPM, substituindo o baterista Charles Gavin, que deixou o grupo para integrar os Titãs.

Em 1987, Paulo Pagni e o guitarrista Fernando Deluqui deixaram a banda e voltaram ao grupo um ano depois. Entre o “vai e volta”, em 1989, quando o RPM anunciou seu fim, o baterista continuou no meio musical, mas voltou, em 2002, para a banda com a formação da década de 1980.

Em Campo Grande, a última aparição de P.A, junto com o RPM, foi em 2013. A banda “abriu” o Festival de Sobá, que agitou muitos “saudosos” que viveram o auge do rock brasileiro nos anos 80. A apresentou lotou de público a Feira Central.

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