Campo Grande abre 48 horas de música, moda, gastronomia e artes plásticas
O quintal do Centro Cultural Octavio Guizzo recebeu tendas que nos próximos dois dias vão vender de artesanato a roupas exclusivas, além do tempero japonês, árabe e regional e de docinhos portugueses.
Mas o mix cultural começa já na fachada, com palco para shows no jardim de entrada, a partir das 19 horas desta sexta-feira.
É o Centro novamente de portas abertas em grande escala para o público no festival Cultura Mix MS, um teste para as novas instalações hidráulicas, recentemente reformadas.
Na hora do almoço haverá sobá e arroz carreteiro e ao longo do final de semana dança, teatro, blues, pop, música clássica e regional.
Alzira Espíndola abre as apresentações hoje ao som de violão, baixo e bateria. Pela primeira vez este ano em Campo Grande, ela trouxe um parceiro de São Paulo – o baixista Du Moreira e convidou um amigo de Campo Grande – o baterista Sandro Moreno. “Pego um pouquinho de lá e um pouquinho de cá”, brinca a cantora que há 30 anos vivem em São Paulo.
No repertório também mescla poesias, canções do novo CD “Pedindo a Palavra” com músicas exigidas pelo público. “Vou cantar coisas que são importantes para mim, composições em parceria com o Itamar que o Ney Matogrosso gravou”.
O irmão Jerry Espíndola deve cantar ao lado de Alzira e amanhã voltará ao palco principal para outro dia de show.
Sobre a oportunidade do Festival, a cantora diz que “de fora” consegue ver melhorar as evoluções do cenário artístico sul-mato-grossense. “Percebo pelos colegas em São Paulo. Muitos músicos comentam que conheceram minha terra. Isso mostra que mais artistas têm vindo para cá”.
Mix - Nas tendas espalhadas pelos fundos do Centro, na tarde desta sexta-feira os artistas ainda montavam as peças que serão expostas e vendidas.
O artesanato regional está lá, em cerâmicas, mas também há arte contemporânea, como grandes painéis recordados em madeira e arte sagra “cravejada” de purpurina.
O estilista Flávio Maurício entrou no espírito Mix e leva para o Festival arte e roupas exclusivas. “Não há espaços como esses. Os únicos lugares para mostrar o trabalho são em festas e eventos que nós mesmos fazemos”.
Veja a programação completa do festival que tem entrada franca. O Centro Cultural José Octávio Guizzo fica na 26 de Agosto, quase esquina com a Calógeras.
Sexta-feira (04 de novembro)
19h – Cortejo realizado pelo Teatro Imaginário Maracangalha
19h30 – Abertura oficial
20h – Show com a cantora Alzira Espindola
21h30 - Encerramento
Sábado (05 de novembro)
9h – Música no jardim – Orquestra Jovem da Fundação Barbosa Rodrigues sob a regência do maestro Eduardo Martinelli
10h30 – Dança no jardim – Grupo Dançurbana
11h30 – Música no quintal – grupo Papi Galán e Juventude Paraguaia
12h30 – Poesia no quintal – Acadêmicos de Artes Cênicas da UEMS
14h30 – Música no quintal – Banda Sarravulho
15h30 – Teatro no jardim – Desnudos del nombre
16h30 – Contação de História no quintal - Conceição Leite
17h – Música no jardim – Louva Dub
18h – Encerramento
Domingo (06 de novembro)
9h – Música no jardim – Bibi do Cavaco
10h30 – Dança no jardim – Grupo Funk-se
11h30 – Música no quintal – Jerry Espíndola e as Pétalas de Pixe
12h30 – Poesia no quintal – Acadêmicos de Artes Cênicas da UEMS
14h30 – Música no quintal – Grupo Sampri
15h30 – Teatro no jardim – Rick Thibau
16h30 – Contação de História no quintal - Teatro do Lelo
17h – Música no jardim – Bando do Velho Jack
18h – Encerramento