Em Parintins, o famoso boi Garantido é um enlouquecido por MS
João Paulo Faria, de 32 anos, é apaixonado por Bonito e um “embaixador” do turismo no MS
No interior do estado do Amazonas acontece anualmente o Festival Folclórico de Parintins, uma das maiores festas populares do Brasil. A festa é uma disputa entre os Bois Garantido e Caprichoso.
Um dos itens do Garantido é o amo do Boi, que é representado pelo autônomo João Paulo Faria, de 32 anos. E lá na terra do boi bumbá, João Paulo fala de chipa, de sobá e de tomar banho em rio. “Para muitas pessoas, eu falo que Bonito é um destino turístico fantástico, mais bonito que muitas praias do Nordeste”, expressa.
João Paulo tem raízes sul-mato-grossenses. Sua família paterna é de Três Lagoas e ele até tem tios em Campo Grande. “Meus pais se casaram em Campo Grande, inclusive, para poder realizar a festa perto da família. Eu tenho uma ligação muito forte com o estado”, explica.
A chipa é um dos pratos favoritos de João. “Eu fui atrás e achei aqui um lugar que vende. Mas eu confesso que gosto ainda mais do sobá, só que esse, aqui não tem”, ressalta.
Faz alguns anos desde que veio para Mato Grosso do Sul, mas ainda planeja viagens futuras. “Eu ainda vou nadar no Abismo de Anhumas, da outra vez não consegui. Sou apaixonado, Bonito é um lugar fora do sério. Aqui, as pessoas não fazem nem ideia e eu falo para todo mundo”, exalta.
Nas festas de fim de ano, acontece em Manaus, o encontro entre as duas famílias, a junção de Amazonas e Mato Grosso do Sul. “É sem dúvidas muito presente, tenho uma conexão com Mato Grosso do Sul de certa forma”, comenta.
No Festival, João Paulo é a sexta pessoa a interpretar o amo do boi. A avó dele foi uma das torcedoras tradicionais e fanáticas do Garantido. A paixão perpetuou e o próprio João Paulo fala com amor da festa. Em 2020, o festival não aconteceu devido à pandemia. Esse ano, foi feita uma transmissão mais produzida e sem plateia, que, inclusive, está gravada e disponível no YouTube.
“Mas nada se comparada com o ao vivo, com as pessoas ali. Quem sabe no ano que vem já não libera ao menos uma parte do público. Não vejo a hora de ter a plateia presente de novo”, reforça.
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