Força que ancestralidade trouxe à Dianne virou sessão de fotos com mãe e avós
Toda gratidão que a professora de yoga, Dianne Aguiar, de 29 anos, sente pela mãe e pelas avós virou uma sessão de fotos no Parque das Nações Indígenas, na última segunda-feira (23), em Campo Grande. A jovem que hoje mora em Santa Catarina teve de convencer as avós por telefone e assim que chegou para passar as festas de fim de ano, reuniu as gerações no ensaio.
A proximidade da neta com dona Maria Delúcia e dona Isa sempre foi muito grande. Criada pela avó materna, e depois de ter dividido a adolescência com a paterna, Dianne percebeu, a partir da Constelação Familiar, o quanto carrega em si do passado. "Comecei a observar a questão de ancestralidade dentro do feminino e percebi que as mulheres vão passando força uma pela outra. E isso acontece na história da minha vida, eu consegui muita força através da vitórias delas", agradece a neta.
Para presentear as avós e a mãe, Suzana, e registrar a gratidão que tem pela sua ancestralidade, Dianne convidou as três para as fotos. Não foi lá muito fácil reunir as avós libriana, leonina, a mãe taurina e ela virginiana, como descreve Dianne, mas o ensaio rendeu belos registros e ainda ressaltou a beleza que a velhice também traz.
"As mulheres da minha família me fortalecem muito, elas realmente têm cada história emocionante. A mais difícil de convencer foi avó leonina, pela questão de autoestima. Com a idade, você percebe que é difícil aceitar, lidar com as situações de estar envelhecendo. E de um tempo para cá, todas envelheceram muito", nota a neta.
Mas a espontaneidade tomou conta durante os cliques e todas aparecem sorrindo para a lente. "Foi muito bom, elas ficaram felizes, eu quis mostrar para elas o quanto a gente é unida, tentei trabalhar ali a força, o quanto de força elas têm e o quanto são importantes para mim", completa a neta.
A mãe adorou tanto o ensaio quanto ver o resultado. "Era com a minha filha, a minha mãe, a minha sogra, não posso falar ex-sogra porque se não ela fica brava. Eu gostei por mostrar uma geração inteira ali", descreve a auxiliar administrativo Suzana Aguiar, de 46 anos. Tímida para a reportagem, dona Maria Delúcia se resumiu a dizer "foi ótimo, eu fiquei muito feliz, essa é minha neta", diz orgulhosa a senhorinha de 73 anos.
A outra avó, dona Isa Batista Aguiar, de 67 anos, já sente a falta da neta. Passado o Natal, a neta já arrumou as malas. "Foi uma coisa que eu nunca fiz e unir as avós, sabe? Nossa, acho que a gente passou mesmo coisas boas para ela e eu fico muito feliz por isso. De poder passar essa força. Ela é tudo para mim", sintetiza a avó.