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Consumo

Apesar da oferta gigante de bebida, comidinhas ainda salvam no Carnaval

Thailla Torres | 24/02/2020 07:13
De churros a Yakisoba, o menu das barraquinhas de comida na Esplanada Ferroviária é o que salva quem passa dos limites. (Foto: Henrique Kawaminami)
De churros a Yakisoba, o menu das barraquinhas de comida na Esplanada Ferroviária é o que salva quem passa dos limites. (Foto: Henrique Kawaminami)

A cada ano, tanto quanto o público, o que aumenta no Carnaval de Campo Grande é oferta de bebidas. Mesmo assim, as comidinhas não perdem lugar e quem vende sai lucrando com quem come a fim de se reanimar depois da bebedeira.

De churros a Yakisoba, o menu das barraquinhas de comida na Esplanada Ferroviária é o que salva quem passa dos limites ou quer se livrar daquela ressaca.

“Um pouquinho de glicose faz bem e eles sabem disso”, diz Carlos Alberto Costa, que há 28 anos vende churros em Campo Grande.

Carlos vendeu centenas de churros. (Foto: Henrique Kawaminami)
Carlos vendeu centenas de churros. (Foto: Henrique Kawaminami)

Neste Carnaval ele preparou 15 quilos de massa de churros, que são feitos na hora e recheados para chegar ao folião quentinho. “Eu faço, preparo na bandeja e vendo no meio do povo. Senão eles não vêm procurar”, diz.

Ao lado do churros, quem não dispensa uma guloseima se acaba com o açaí que leva todos os acompanhamentos disponíveis. Em três tamanhos o copo custa de 10,00 a 15,00. “Eu como quando chego no rolê para não ficar muito indisposta depois de muitas horas de festa, por isso, eu pedi o de 500 ml”, explica Lorrayne Ferreira.

Quem sabe que a comidinha salva não dispensa a venda nem no dia do aniversário. Ronaldo Vieira Gomes comemorava 46 anos no dia do Cordão Valu e foi com a família vender espetinho. “Preparamos 20 kg de carne para vender”, contou.

Ele foi para a Esplanada a convite dos filhos que venderam bebidas em anos anteriores. “Eles me convidaram e eu topei. Vale a pena fazer uma graninha extra”, diz.

Lorrayne não abriu mão do açaí logo no início da festa.  (Foto: Henrique Kawaminami)
Lorrayne não abriu mão do açaí logo no início da festa. (Foto: Henrique Kawaminami)

Maria Eduarda kanitz, de 17 anos, não toma bebida alcoólica e foi com as amigas para a folia. Por isso, logo no início da festa, ela optou por um pote de yakisoba. “Eu adoro, estava com fome e aproveitei para comer bem e ficar disposta até o fim da festa”.

Educadoras, voluntárias e assistentes sociais da Apae também estiveram no evento vendendo coxinhas. Com mais de 15 quilos de mandiocas utilizadas no preparo, a expectativa era vender muito para arrecadar fundos para à instituição. A vantagem? Ninguém dispensa uma coxinha. “O pessoal vem a todo mundo comprar um copo de coxinha. A gente não para de fritar” diz a assistente social Vilma Siqueira.

Além disso há vende de lanches pasteis, pipoca, doces e sobá na Mato Grosso. Os valores vão de R$ 5,00 a R$ 15,00.

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