Apesar da oferta gigante de bebida, comidinhas ainda salvam no Carnaval
A cada ano, tanto quanto o público, o que aumenta no Carnaval de Campo Grande é oferta de bebidas. Mesmo assim, as comidinhas não perdem lugar e quem vende sai lucrando com quem come a fim de se reanimar depois da bebedeira.
De churros a Yakisoba, o menu das barraquinhas de comida na Esplanada Ferroviária é o que salva quem passa dos limites ou quer se livrar daquela ressaca.
“Um pouquinho de glicose faz bem e eles sabem disso”, diz Carlos Alberto Costa, que há 28 anos vende churros em Campo Grande.
Neste Carnaval ele preparou 15 quilos de massa de churros, que são feitos na hora e recheados para chegar ao folião quentinho. “Eu faço, preparo na bandeja e vendo no meio do povo. Senão eles não vêm procurar”, diz.
Ao lado do churros, quem não dispensa uma guloseima se acaba com o açaí que leva todos os acompanhamentos disponíveis. Em três tamanhos o copo custa de 10,00 a 15,00. “Eu como quando chego no rolê para não ficar muito indisposta depois de muitas horas de festa, por isso, eu pedi o de 500 ml”, explica Lorrayne Ferreira.
Quem sabe que a comidinha salva não dispensa a venda nem no dia do aniversário. Ronaldo Vieira Gomes comemorava 46 anos no dia do Cordão Valu e foi com a família vender espetinho. “Preparamos 20 kg de carne para vender”, contou.
Ele foi para a Esplanada a convite dos filhos que venderam bebidas em anos anteriores. “Eles me convidaram e eu topei. Vale a pena fazer uma graninha extra”, diz.
Maria Eduarda kanitz, de 17 anos, não toma bebida alcoólica e foi com as amigas para a folia. Por isso, logo no início da festa, ela optou por um pote de yakisoba. “Eu adoro, estava com fome e aproveitei para comer bem e ficar disposta até o fim da festa”.
Educadoras, voluntárias e assistentes sociais da Apae também estiveram no evento vendendo coxinhas. Com mais de 15 quilos de mandiocas utilizadas no preparo, a expectativa era vender muito para arrecadar fundos para à instituição. A vantagem? Ninguém dispensa uma coxinha. “O pessoal vem a todo mundo comprar um copo de coxinha. A gente não para de fritar” diz a assistente social Vilma Siqueira.
Além disso há vende de lanches pasteis, pipoca, doces e sobá na Mato Grosso. Os valores vão de R$ 5,00 a R$ 15,00.
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