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Consumo

Artesanato terena será vendido por loja que é sonho de consumo

Artesanatos de 2 aldeias de Miranda agora estarão à venda na Tok&Stok, ao lado de peças de designers badalados

Thailla Torres | 05/08/2021 10:45
Parte das peças vendidas para a loja conhecida em móveis e decoração. (Foto: Fundação de Cultura)
Parte das peças vendidas para a loja conhecida em móveis e decoração. (Foto: Fundação de Cultura)

Até o fim do mês, artesanatos de duas aldeias indígenas de Mato Grosso do Sul farão parte do catálogo de umas das lojas mais desejadas por quem ama móveis e decoração, a Tok&Stok.  A loja com coleções assinadas por designers badalados, agora também expõe a criatividade e a regionalidade de sul-mato-grossenses.

A negociação ocorreu depois da participação de artesãos da Proart (Associação de Produtores de Artesanato e Artistas Populares do Mato Grosso do Sul) e a Fundação Estadual de Cultura, na 32ª Feira Nacional de Artesanato, ocorrida em Belo Horizonte (MG), em dezembro de 2020.

O evento foi uma vitrine para garantir o negócio e a comercialização dos artesanatos indígenas. Segundo a Fundação, após o evento, a intermediação da Proart fez com que a Tok&Stok comprasse a quantia de R$ 90 mil em peças de artesãos de comunidades indígenas .

A entrega dos produtos artesanais será feita pela fundação sul-matogrossense no próximo dia 16 agosto, no centro de distribuição da rede, em Extrema (MG).

Artesanatos são feitos na aldeia Cachoeirinha e Passarinho, em Miranda. (Foto: Divulgação)
Artesanatos são feitos na aldeia Cachoeirinha e Passarinho, em Miranda. (Foto: Divulgação)

A venda em grande escala, segundo a Fundação de Cultura, beneficiará 8 artesãos de duas famílias de aldeias da etnia terena. Nesta semana, o “caminhão do artesanato” chegou à Aldeia Passarinho, para carregar 1.450 peças de animais em madeira e na aldeia Cachoeirinha, 1.650 peças de cerâmica. As duas aldeias ficam no município de Miranda.

“Até outro dia, o nosso artesanato só chegava até Campo Grande. Com essa negociação, ele vai chegar à diversas lojas de outras capitais do Brasil. Só conseguimos isso com o apoio de logística”, comemorou a presidente da associação, Lucimar Maldonado.

A Fundação de Cultura também diz que, em tempos de pandemia, foram necessárias ações que possibilitassem aos artesãos continuarem vendendo seus produtos sem sair do local de produção.

“E essa nossa parceria com as associações de artesanato do Estado em participar das feiras nacionais de artesanato tem nos ajudado muito. Essa venda em grande escala dos nossos produtos para a Tok&Stok, é resultado dos nossos esforços no desenvolvimento da cadeia produtiva do artesanato”, explicou a gerente do Núcleo de Atividades Artesanais da Fundação, Katienka Klain.

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