Entre a covid e o desemprego, plano B virou carreira para Cíntia e Nathália
Caminhos de Cíntia e Nathália se cruzaram depois que as duas apostaram em uma nova carreira
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Foi em plena pandemia que Cíntia resolveu deixar os hospitais para viver um novo capítulo, dessa vez como protagonista. Técnica em Enfermagem, foram seis anos vivendo entre plantões, cuidados, cura e doença, até que ela resolveu se reinventar e se encontrou como gestora de logística em uma empresa de semijoias de luxo.
"Quando começou a covid eu pensei que precisava decidir minha vida. Eu tenho uma filha e não podia ficar me arriscando. Amo a enfermagem, mas é muito pesado. Tem a parte boa, mas também tem a parte triste", recorda Cíntia Pinho Fernandes, de 32 anos.
Fácil não foi, afinal, ela já seguia a mesma rotina há seis anos. "Eu achei que ia viver a vida inteira para aquilo, mas meu amor ao mundo Fehu, como a gente chama, foi maior. E eu estou aqui me dedicando, crescendo e as pessoas ao meu redor já perceberam totalmente a minha mudança", compartilha.
O mundo "Fehu" ao que ela se refere é a forma carinhosa de falar sobre a rede de consultoras e clientes da Fehu, grife campo-grandense de joias idealizada pela empreendedora Michelle Pinho Echeverria, que mantinha até o início deste ano uma jornada tripla: de enfermeira auditora, mãe e empresária.
"Pedi demissão no dia 17 de janeiro, menos de dois meses depois veio a pandemia. E de repente, meu plano B virou o plano A", fala. Em meio à pandemia, ela precisou seguir firme no propósito de manter o foco na empresa e ainda inspirar outras mulheres. "Me lembro muito bem de uma palestra que assisti, que quem pensa, sempre tem um plano B, a pessoa não pode investir 100% da vida num negócio só. E se acontece alguma coisa? Nada é fixo e hoje estamos vendo que têm muitas pessoas na equipe inspiradas, que conseguem mesmo em meio à crise, se destacar", ressalta Michelle.
A Fehu cresceu a ponto de, em pouco mais de um ano, chegar a mais de 50 consultoras e está prestes a abranger todo Mato Grosso do Sul através do e-commerce.
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"Eu sempre busquei qualidade de vida e poder inspirar outras pessoas do mesmo jeito que a gente está transformando pessoas que até então tinham seu plano A e hoje estão tocando o plano B", enfatiza Michelle.
Sonhos e realizações foram as palavras que guiaram a médica veterinária Nathália Benites Bernal, de 23 anos, a conquistar sua própria marca. Com as peças Fehu, ela montou a própria loja que leva o seu nome com uma linha de semijoias escolhida a dedo.
Recém-formada, assim que pegou o diploma, Nathália viu o mundo parar por conta da pandemia. "A área que eu gosto já é difícil conseguir emprego e quando veio a pandemia, as contratações que já eram poucas ficaram ainda mais difíceis", contextualiza.
Com apoio da família, Nathália não se sentiu pressionada, mas não queria ficar parada. Logo veio à tona um antigo sonho, o de montar o próprio negócio. "Sempre quis ter uma coisa minha, a minha marca, minha loja, independentemente de formação", lembra.
Em junho, ao fazer aniversário, foi o presente que ganhou da irmã que a iluminou para um novo caminho. "Ganhei um conjunto de colar e brinco da Fehu. Achei as peças lindas e comecei a pensar... Já estava com algumas ideias", relata.
Com o sonho de ter a própria marca, ela foi atrás da realização, começando pela procura por fornecedores. Ao bater na porta da Fehu, "foi amor à primeira vista", classifica. "Eu não queria ser só revendedora, eu queria montar a minha marca e eu super me identifiquei com a Fehu, com a maneira da empresa pensar e decidi criar a minha marca, minha logo, e vender as peças", conta.
Apaixonada pelo que faz, Nathália não só vende, como usa as peças e tem se realizado profissionalmente. "Creio que o sucesso é fruto de dedicação e a gente não pode desistir. Tem que insistir que no final as coisas dão certo. Eu estou muito contente de conseguir ser empresária", afirma.
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A Fehu atende pelo Instagram @fehujoias.oficial/. O show room da loja fica na Rua 15 de Novembro, 2586, sala 4, no bairro Jardim dos Estados.
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