Pedir comida por aplicativo na Capital pode matar a fome ou só abrir o apetite
Você está em casa, a fome bate e você resolve comer algo, acessa o aplicativo de delivery pelo celular e escolhe entre as opções, tem o conforto de pagar online. A ideia não é nova, mas muita gente ainda tem dúvida de como o sistema funciona, por isso o Lado B resolveu fazer um apanhado das empresas aqui que tem convênio com aplicativos e dicas de quem já se deu bem ou mal na hora de utilizar o serviço.
Em Campo Grande, duas empresas trabalham com o delivery assim, a Hello Food e Papa Rango. O sistema é simples, você abre o aplicativo, pelo celular ou pelo computador e escolhe entre as opções, tanto de restaurante, quanto de cardápio.
O aplicativo facilita visualizar cardápios dos lugares e permite que as pessoas tenham acesso a opções até então desconhecidas. O pedido chega na hora, ou pelo menos, deveria chegar.
No Canil Lanches, por exemplo, um computador é reservado para receber os pedidos desse sistema, que informa para a cozinha e faz a entrega. Como o pagamento, em alguns casos é feito online, quem aderiu ao pedido pela internet tem a vantagem de não circular com o dinheiro ou máquina de cartão.
“As pessoas estão começando a utilizar, mas a procura é crescente e tem sido uma grata surpresa, algo vantajoso, o legal é que existe muito cadastro novo, de gente que não tinha comprado com a gente ainda”, comenta Tobias Lanfredi, responsável pelo delivery do site.
Quem já utilizou a ferramenta algumas vezes na hora da fome aponta os pontos positivos e negativos. “O principal ponto positivo pra mim é a possibilidade de pagamento online, que permite pagar só com o número do cartão de crédito; porém aí também está o ponto negativo: não há comprovante de pagamento que possa ser levado às autoridades caso um pedido seja perdido, há só confirmação de pedido”, comenta a acadêmica de Jornalismo Simone Aguilheira, que já utilizou o serviço algumas vezes.
Para ela a vantagem está na comodidade. “Dá para ver quais restaurantes estão abertos e atendem a minha região usando um aplicativo só”, comenta. A situação já foi contornada, mas o assessor de imprensa João Humberto teve uma experiência ruim ao utilizar os aplicativos.
“A principio queria comer sushi, mas acabei optando em pedir pizza mesmo. Pedi pelo aplicativo e como demorava a chegar, liguei lá e pedi a mesma pizza, só que 10 cm menor, e daí que eles foram entregar”, conta. Ele chegou a informar a atendente do problema com o pedido inicial e pagou em cheque, com a garantia de que o aplicativo estornaria o valor pago pelo cartão. "Mas o valor não foi estornado, depois de um post no Facebook, o dono da pizzaria entrou em contato para resolver a situação", completa João.
As pessoas estão se habituando aos poucos aos pedidos online, muita gente ainda tem receio, mas a tecnologia veio para facilitar. Ao mesmo tempo em que as empresas aderem aos aplicativos, mais pessoas optam por pedir via internet.