Com lema de paz e amor, bloco "As Depravadas" anima rua no Centro
Com fantasias criativas, foliões homenagearam as "misses" e suas missões de paz pelo mundo
Sob o lema "Paz & Amor & Alegria & Carnaval", os foliões da Capital de Mato Grosso do Sul tiveram uma prévia animada do Carnaval na manhã deste sábado (3) com o bloco de rua "As Depravadas", criado por profissionais da imprensa. O evento aconteceu das 9h às 13h30, na Rua Barão do Rio Branco, em frente ao Bar do Zé.
A organizadora do bloco, Eliane Nobre, destacou a importância do evento ao longo dos anos e ressaltou que a celebração reúne um público variado, desde 20 até 2000 pessoas. "Nossa grande missão é reviver as marchinhas. Somos o bloco mais antigo e uma resistência cultural na cidade", explica.
A animação ficou por conta das marchinhas, fantasias criativas e muita alegria. A temática "paz, amor e alegria" foi a tônica da festa e, inclusive, das fantasias dos participantes, que homenageavam as "misses" e suas missões de paz pelo mundo. No bloco, foliões utilizaram faixas de “missesricórdia”, “Missestressa não” e “Missustenta”.
O bloco contou com a presença de profissionais da imprensa, de pessoas de outras cidades e até mesmo com quem passava pela Rua Barão do Rio Branco e parou para aproveitar o momento de folia.
Entre os foliões, está a estudante de Jornalismo, Samara Oliveira, de 28 anos, que conhece o bloco há um tempo. "Conheço o bloco há muito tempo e, este ano, conversando com amigos, não quis perder a oportunidade".
Outro folião entusiasta, Estevão Martins, 54 anos, veio do bairro Santo Amaro, a 7 km do Bar do Zé, para prestigiar a celebração. "Fiquei sabendo e vim prestigiar, amo o Carnaval", declara.
Tradição - Criado na década de 1990 como uma homenagem a outro bloco tradicional de Carnaval em São Luís do Maranhão, o "As Depravadas" completou este ano sua 31ª edição. O publicitário Maranhão Viegas, um dos idealizadores do bloco, relembrou as origens do movimento, que surgiu em uma conversa descontraída em um bar.
"Foi numa mesa ali no Bar do Zé, a gente falando sobre Carnaval de rua e brincando sobre isso. Lá pelas tantas, alguém disse ‘ah, mas aqui não tem essa tradição’", conta Viegas. "Foi então que nasceu 'As Depravadas'", conclui Maranhão.
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