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Diversão

Depois de fazer o maior Carnaval de rua, bloco é proibido de sair na Esplanada

Nyelder Rodrigues e Paula Maciulevicius | 02/03/2017 22:22
Depois de fazer o maior Carnaval de rua, bloco é proibido de sair na Esplanada
Palco histórico da Capital recebeu 25 mil pessoas segunda-feira no maior Carnaval de rua da cidade (Foto: Lucas Miguel)

A festa de "enterro dos ossos" que aconteceria na tarde de sábado (4) na Esplanada Ferroviária foi barrada após reunião na noite desta quinta-feira (2) entre os organizadores do evento, autoridades de segurança e o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

O "Carnaval da Paz" é promovido pelo bloco Capivara Blasé, que na segunda-feira (27) levou 25 mil pessoas espontaneamente para aproveitar a folia nas ruas da Esplanada e fazer o maior Carnaval da Capital no palco histórico da cidade.

Para autorizar a continuidade do evento no local, o Iphan pediu que fosse garantido a segurança do público. Entretanto, tanto a PM (Polícia Militar) como outras forças não deram essa garantia. Usando seu perfil pessoal no Facebook, um dos organizadores, Vitor Samudio, explicou um pouco da situação.

Depois de fazer o maior Carnaval de rua, bloco é proibido de sair na Esplanada
Folia foi barrada por "falta de segurança", explica organizador no Facebook (Foto: Lucas Miguel)

"Segurança que não se responsabiliza pela segurança e diz que Carnaval de rua é interesse de pequenos grupos e que eles devem se responsabilizar. Iphan desautorizou a fazer a menos que alguém se responsabilizasse pela segurança, PM e demais instituições de segurança na mesma mesa. Ninguém se responsabiliza", frisa Samudio.

"Tratam o Carnaval como interesse de pequenos grupos da cidade e que pra ir pra rua precisa ter licenças e licenças. O que é isso Brasil? Vão tirar o carnaval da Esplanada, podem esperar, estão empenhados", completa o gestor cultural.

Conforme apurou a reportagem, também foi oferecida a opção de realizar o enterro dos ossos próximo à Esplanada, na avenida Mato Grosso. O grupo ainda não se manifestou sobre tal opção e ainda estuda a questão antes de se manifestar oficialmente.

A decisão de forças de segurança pública e Iphan em barrar a folia na Esplanada Ferroviária vem em sequência a uma confusão que houve no local na última noite do Carnaval, terça-feira (28). Houve intervenção da PM e, inclusive, uso de gás lacrimogênio para fazer a contenção e dispersão de pessoas.

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