Encontro de patins é alegria de quem nunca abandonou as rodinhas

Cerca de 100 patinadores e patinadoras se reuniram no estacionamento do Comper Itanhangá, em Campo Grande, para o 1° Encontro Regional de Patins, que reuniu todos os nichos da patinação em um lugar só. De crianças a adultos, eles deram um show equilibrados em quatro rodas, para mostrar que a patinação é para todas as idades.

O evento contou com os grupos de patinação artística, freestyle, freestyle dancing, hockey, patinação radical, speed, street, urban, vertical e patinação recreativa, além de praticantes que têm o esporte como um hobby. O intuito do evento era promover e divulgar o esporte em Mato Grosso do Sul.

O analista de sistemas Rodrigo Pereira, 40, faz parte da Federação de Hockey de Mato Grosso do Sul, e ajudou a promover o encontro, que teve o intuito de reunir toda a galera que gosta de patins, além de todas as modalidades existentes na cidade, para mostrar que o esporte existe e é forte em Campo Grande. Ele pratica a patinação desde os 14 anos, e o amor pelo esporte também foi passado para a filha, Maitê, de 8 anos, que também treina Hockey toda semana com o pai.

Sobre o primeiro encontro, Rodrigo diz que superou suas expectativas, e que espera que o grupo consiga promover mais eventos no decorrer dos meses. “Eu esperava bem menos pessoas. É um clichê, mas esporte é saúde, e hoje, com o advento das redes sociais, todo mundo fica muito no celular, então acho que você tá junto com o pessoal, conhecer pessoas novas, é muito importante para o crescimento de todo mundo”.

Rodrigo relembra que a patinação é um esporte para todas as idades e todos os tipos físicos, mas ressalta que por ser um esporte de ação, para garantir a diversão com segurança, os praticantes devem se atentar aos equipamentos de proteção (cotoveleira, joelheira e capacete).

O técnico químico Gerson Cullmann, 55, relata que sempre gostou de praticar esportes, e já pratica a patinação há mais de 30 anos. Ele declara que desde o primeiro momento em cima do roller, foi uma paixão que ele nunca mais quis largar. Além de se divertir, ele relata que o esporte o ajuda muito na postura e no condicionamento físico.

“É um esporte que qualquer um pode praticar, seja do menorzinho até o mais velho. Acho que esse tipo de encontro tem que acontecer, se tivesse mais eventos como esse seria sensacional”, diz.

A professora Daniele Lopes Machado, 38, conta que a filha Maysa, de 12 anos, sempre gostou de patinar, e há cerca de um ano, descobriu que havia uma turma de patinação artística em Campo Grande. Por enquanto é apenas um hobby, mas a adolescente tomou gosto pela modalidade e pretende participar de competições futuramente. Maysa também estava acompanhada da amiga, Maria Clara, de 11 anos, que foi para conhecer o esporte.

“A gente ainda não conseguiu incluir ela nas competições, mas ela gosta muito. É nosso objetivo que ela entre na turma das competidoras também. É um esporte que ela gosta, é um esporte lindo, então eu incentivo sim”, diz a mãe, Daniela.

A taxista Crislaine Campos de Carvalho, 42, adotou a patinação como um hobby há seis anos, como uma alternativa tanto para emagrecer, quanto para desestressar do trânsito de Campo Grande. “É uma coisa assim que me relaxa, eu chego em casa [depois de patinar] e durmo bem, fico bem comigo mesma, me dá mais força no dia-a-dia”.

O encontro foi super aprovado pela taxista, que costuma patinar na Orla Morena, e comemorou pela “pista lisinha” do estacionamento do mercado e a segurança, cenário muito diferente da Orla.

"Você pode andar à vontade. [A Orla] é legal, só que tem carro, bicicleta, tem os pedestres com cachorro, então a gente tem que tomar conta de tudo, porque os cachorros não gostam. Quando eles veem, eles querem avançar, então você já fica com medo deles encostar e derrubar a gente, então tinha que ter uma pista dessa pra nós usarmos sempre”, expressa a taxista.

A estagiária Tina Martins, 27, começou a praticar o esporte como um hobby ainda criança, e aproveitou o encontro para tirar a poeira dos patins, pois não andava há quase um mês.  “Eu achei muito bom, principalmente porque o piso aqui é um dos melhores pisos que a gente tem para os patins, pra você desenvolver sua habilidade de equilíbrio, de deslizar, e também pelo próprio lazer, o incentivo a essa cultura”.

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