Isolado no berço, Joaquim celebrou 1° aniversário com balões e fita
A data não podia passar em branco, por isso a família fez uma festinha improvisada em casa e cantou os "parabéns" para o pequeno
E foi isolado no berço de casa que Joaquim comemorou, no dia 15 deste mês, o primeiro aniversário. O pequeno é filho da empresária, Paula Andrade Araújo que, ao lado da família, improvisou uma festinha para não deixar a data passar em branco. A emoção tomou conta do aniversariante ao ver os balões e a fita no quarto.
“Ele gostou dos balões, mas como não dormiu à tarde, estava com um pouquinho de sono. Na foto até brincamos que ele sentiu falta dos convidados e queria algo mais alegre”, conta a mãe. Por isso, alguns familiares participaram da comemoração. “Em virtude da saudade, reunimos os avós e as titias para os ‘parabéns’”.
A reunião foi rápida e os pais de Joaquim tomaram todas as medidas de segurança para proteger a família. Na varanda, ao ar livre, os convidados celebraram todos usando máscaras. O bolinho ficou do lado de fora da casa, enquanto o aniversariante aguardava no quarto, bem protegido.
Um cartaz de quarentena foi colocado na parede, perto do berço. Nele, apenas duas regras para os visitantes, sem abraços nem beijos. O momento pode até ser um pouco de tensão por conta do coronavírus, mas o cartaz é claro “Protegido sim. Sem amor, nunca”.
A comemoração foi simples, porém mereceu o registro. É uma nova fase, na qual o pequenino está aprendendo a dar os primeiros passos e daqui a pouco, começa dizer as primeiras palavras. A celebração é importante tanto para Joaquim quanto para os pais.
“O primeiro ano é sempre muito especial. Muita coisa mudou em nossas vidas depois que ele nasceu e foi para melhor, é claro. Foi muito esperado por todos e é o primeiro neto dos meus pais. Então a festa significa muito para nós, um momento de celebração pela vida dele”, declara a mãe.
O aniversário estava sendo planejado antes mesmo da epidemia do vírus surgir em Campo Grande. Seria uma festona, com direito a Buffet. “O tema era Safari baby. Já estava tudo certo, festa com aproximadamente 80 pessoas”. No entanto, pelo bem-estar de todos, a festa foi adiada para junho. “Contudo, não sabemos como vai estar até lá. “Se não der, vai ficar para a festinha de 2 anos”.
Para a festinha improvisada, a vovó se desdobrou e deu um jeito de fazer uma lembrancinha. Colocou a foto do neto num quadrinho para todos se lembrarem de Joaquim.
“Ele é muito amado, não tenho dúvidas. Essa demonstração de amor e carinho tem todos os dias, sem exageros. Então, quando decidi que não ia fazer nada por conta da pandemia, todos ficaram muito tristes, mas compreenderam. Porém, à medida que a data se aproximava, foi dando aquele aperto no coração de não comemorar, que acabou sendo inevitável uma celebração mais simbólica e intimista só para a família mesmo”.
A emoção foi ainda maior porque nos últimos meses os papais estavam ensaiando os “parabéns” com o aniversariante. “Ele é uma criança extremamente sorridente, vibrava com esses ensaios”.
Lá se foram os primeiros 365 dias de vida de Joaquim, com vários momentos inesquecíveis. Entre as lembranças que não saem da cabeça da mãe, a que marcou foi da vez que ele começou a fazer o reconhecimento facial. “Nos reconheceu e sorriu. Foi um momento muito marcante”.
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