Nem com 18 abadás, bloco “Só vou se a Andréa for” tira professora de casa
Um grupo chamou atenção no primeiro dia de Capivara Blasé. Bloco "Só vou se a Andréa for" era brincadeira com amiga avessa a folia
Os amigos da professora Andréa Walder Zanatti, de 38 anos, mereciam um prêmio por insistência e criatividade. Todos professores, eles criaram o bloco "Só vou se a Andréa for" na tentativa, em vão, de tirar a amiga de casa e levá-la para a folia. Foram 18 abadás confeccionados, fora a tiara na cabeça das folionas com a pergunta que não quer calar: "Cadê a Andréa"?
"Trabalhávamos até ano passado juntas, mas ela pediu remoção. E como a Andréa não suporta Carnaval, ficamos no pé dela e ela dizendo não. Então a gente falou: 'só vamos se você for'", conta a professora Anny Brito, de 34 anos.
Mesmo com todo empenho, Andrea não apareceu. Os amigos sabiam que ela não sairia de casa e não adiantava nem mesmo apelo nos stories do Lado B. Amiga e também professora, uma das folionas gritou: "só vem se a gente parar o carro, jogar ela dentro e sequestrar". Claro que a ideia não passou de uma brincadeira, até porque Andréa é alta e não seria nada fácil carregá-la.
O Lado B esperou até o fim da folia, vai que a Andréa resolvesse sair de casa? Mas não teve jeito e no fim da noite conseguimos contato com ela por WhatsApp. Andréa não só sabia da brincadeira como também tinha conhecimento de que a procuraríamos. "
"É que eu sou muito caseira. Vou em poucas festas, quando iniciaram a organização das camisetas, sugeriram vários nomes", recorda Andréa. Todo o planejamento começou ainda ano passado, a partir de um grupo de WhatsApp de churrasco que ela participa com os amigos, depois que ela pediu para ser transferida para uma outra escola.
"Achei melhor pedir a remoção por conta do deslocamento, e elas ficaram sentidas e decidiram por esse nome. Falaram que se eu já não ia nas festas, agora que não iria mais mesmo e que não era para levar bolinho na outra escola", conta.
Andréa sempre leva lanche para os colegas, de bolinho de chuva a mousse, ela diz que este é o seu jeito de participar. "Mas ir nas festinhas mesmo nunca foi o meu forte", explica. A professora entendeu a manifestação dos amigos como uma forma de carinho um tanto quanto engraçada. "É que eu gosto muito de viajar com meu namorado, gostamos de museus, de teatros, de cinema, mas nada de lugares muvucados", comenta.
Durante a folia de ontem, por exemplo, ela estava em casa assistindo a um filme.
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