No 1º aniversário, Joca virou menino pantaneiro inspirado em livro
Com itens do livro da mãe, Layane dos Santos Karrú, decoração teve de berrante até tuiuiú
Com berrante e chapéu de peão, Joaquim ganhou até botas e camisa xadrez para se tornar um menino pantaneiro em seu primeiro aniversário. Especial para toda a família, o tema da festa foi inspirado no livro escrito por sua mãe, Layane dos Santos Karrú, e encantou com os detalhes da cultura regional.
Intitulado “Chico, o Menino Pantaneiro”, o livro de Layane foi escrito muito antes de Joca nascer, mas a história retomou vida e saiu das páginas graças à chegada do primogênito. No texto infantil, o personagem principal mora em uma fazenda de turismo e vive aventuras graças ao contato com a natureza.
Contando que a ideia inicial era de usar uma temática completamente diferente para o aniversário, a jornalista e videomaker explica que a história fez mais sentido do que qualquer outro pensamento.
“À princípio, pensei em temas que não tinham nada a ver com o Pantanal. Eu achava as decorações de fundo do mar muito lindas e comentei isso com meu marido. Ele respondeu ‘fundo do mar não tem nada a ver com a gente, com onde a gente mora. Teria que ser fundo do rio.’”, conta Layane.
A partir disso, Layane começou a pensar melhor sobre o Pantanal e sobre como o livro seria ideal. “Então, não tive dúvidas que esse seria o tema perfeito e que o livro seria a lembrança que eu daria para as crianças na festa”.
Detalhando sobre como o livro surgiu, ela explica que tanto o tema quanto a própria ideia de escrever algo veio há bastante tempo. Depois de ser convidada para escrever uma cantata, o desejo de pensar em um livro apareceu e, com apoio de sua mãe, se dedicou a criar algo relacionado ao Pantanal.
Nascida em Miranda, a mãe narra que cresceu indo para o Pantanal e tendo contato com fazendas. Desde viagens de barco até passeios em eventos de clubes de laço, tudo influenciou para que o livro fosse sobre a cultura e as aventuras regionais.
“Coloquei coisas no livro que já vivi, coisas legais do Pantanal. Por exemplo, um passarinho pousa no ombro do amigo do Chico, isso é algo que eu vivi”, diz Layane.
Além das viagens com os pais, ela explica que seu avô, Raimundo, também teve papel importante na construção das memórias e, por isso, foi homenageado tanto no livro quanto na festa de Joca.
Na época do texto, Raimundo ainda era vivo e se tornou o pai de Chico, já na festa a homenagem foi através de uma foto e elementos que eram importantes para o laçador.
“Contratei um cavalo de fibra para colocar a traia de prata do meu avô porque ele era laçador, competia e tinha essa traia muito linda. Na decoração, colocamos uma foto dele também e quisemos fazer uma homenagem na festa, assim como fiz no livro”, Layane detalha.
Ao lado das lembranças do avô, a jornalista também contribuiu para a composição da decoração com ajuda de amigos e outros familiares. “Peguei algumas coisas emprestadas de amigos que têm fazenda, da minha mãe que tem berrante e arreio, do meu tio que tem um cantil de couro e laço”.
E, completando tudo, Joaquim também foi vestido com inspiração no personagem do livro para se divertir ainda mais.
Já sob responsabilidade da empresa de decoração, todos os outros detalhes também seguiram a temática. De tuiuiú até tucano, os animais pantaneiros não ficaram de fora com suas versões fofas.
“Eu nunca tinha visto um tema de aniversário assim, então falei que queria bastante verde e que precisávamos de coisas do Pantanal, mas também com algumas coisas de fazenda como cavalos, laços e arreio”, ela diz.
Com a experiência tendo dado mais do que certo, a jornalista conta que, assim como Joca, aproveitou a festa quanto voltou a ter vontade de escrever. “Me deu vontade de voltar e dar continuidade à história do Chico aqui no Pantanal”.
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