No feriado, as mil e uma coisas para se fazer no Parque das Nações Indígenas
Já pensou em quanta coisa é possível fazer para se divertir no Parque das Nações Indígenas? O feriado é dia de testar tantas possibilidades que um lugar como esses pode garantir de forma barata e divertida.
Em Campo Grande, muita gente já descobriu a infinidade de programas em um dos principais cartões postais da cidade, a começar pela contemplação do visual. Dá para pegar a criançada e preparar o piquenique, reencontrar amigos, tomar um vinho sentado à beira do lago, falar de Deus, namorar, meditar, tocar violão, andar de bicicleta, patins, caiaque, skate...
O Lado B resolveu ir até lá ver o que as pessoas sugerem.
É claro que a maioria ainda procura o lugar para caminhada, mas o Parque também é concorrido para fazer fotos, por exemplo. As irmãs Priscila, de 23 anos, e Gabriela Ribeiro, de 17, vieram para Campo Grande só para fazer ensaio fotográfico da caçula.
Gabriela tem a dança como paixão, é bailarina desde os 8 anos de idade. Por isso, foi fazer fotos com toda a produção de um espetáculo de balé.
Apesar de até noivas passarem pelo local com frequência para serem fotografadas, Gabi chamou atenção na ponta dos pés. “Aqui é muito bonito para fotos e eu estou começando a estudar fotografia para me profissionalizar, então aproveitei que ela queria fotografias de bailarina e assim posso treinar com a Gabi de modelo”, comenta Priscila.
Não muito longe, as amigas Micaeli Monteiro, 20, Lais Hoffann, 24, Luane Escobar, 25, e Rafaela Oliveirta, 20 anos, marcaram um tereré para se reencontrar. Elas terminaram um curso de formação militar no final de março e desde então não tinham mais se visto.
Escolheram o Parque para matar as saudades. “Antes, a gente se via todo dia, quando o curso acabou, cada uma foi resolver as suas coisas, então resolvemos marcar aqui para conversar, saber o que aconteceu na vida da outra”, conta Lais.
Todas costumavam se encontrar por ali, mas por outro motivo. "A gente veio fazer muito treinamento aqui, é diferente vir só para aproveitar", completa Micaeli. O encontro regado a tereré esticou a conversa até escurecer, outra vantagem de espaços com tanta natureza.
O parque também é opção para levar os pequenos ao "parquinho", sob as árvores. Os irmãos Eduardo, de 4 anos, e Davi, de 7, se divertem sempre no balanço e na terra. O lugar está entre os favoritos na hora de brincar. Enquanto isso, a mãe, a enfermeira Eliane Fagundes, de 35 anos, aproveita a folga conversando com as amigas.
“Eu gosto muito daqui, a gente faz um piquenique, traz um salgadinho, alguma coisa para beber e fica conversando. Sem falar que eles adoram também e ficam super felizes”, conta.
Mas esse é o programa mais clássico. Se a criançada quiser fazer como antigamente, também tem espaço perfeito no Parque.
Beatriz, de 10 anos, Letícia, 8, e Giovana, 4, resolveram brincar de escorregar na grama com papelão. A brincadeira não é nova, passa de geração para geração e com um pouco de papelão e disposição fazem a alegria do dia.
“A gente sempre vem ao Parque que é uma opção gostosa e barata”, comenta César Dekamo, de 45 anos. Ele e a filha Bia faziam o programa desde que ela era criança. Depois que ele casou com Fábia Maia, que era de Londrina e está em Campo Grande há quatro meses, as filhas dela, Giovana e Letícia, também entraram na brincadeira.
A alegria das três encanta e faz pensar no quanto o céu aberto pode inspirar, basta sair de casa.