Super programa de família, feira em pracinha tem um clima ótimo para crianças
Ela pode não ser a maior, mas com certeza é uma das mais bonitas e organizadas de Campo Grande. A feira no fim da rua Amazonas, perto da avenida Ceará, tem como vizinha uma praça em forma de triângulo. Todas as quintas é uma graça observar as crianças brincando no pula pula e a tranquilidade de quem visivelmente passeia por ali depois de um dia de trabalho.
A feira é a alegria da criançada, na praça tem até escorregador inflável. Os vendedores de bolas também se esbaldam e garantem o cenário ainda mais colorido, com as crianças jogando animadas no gramado, tudo sob supervisão dos pais. A pequena Ana Clara Fernandes, de 5 anos, é um exemplo. Um pouco tímida, mas aos sorrisos, ela resume: ”Eu gosto da feira por causa dos brinquedos!”.
O pai confirma a preferencia da filha. “Ela conta os dias para a feira e é uma alegria só! Eu moro aqui perto e a gente sempre vem a pé. Hoje viemos só nós dois, mas geralmente vem a família toda, porque é muito gostoso aqui”, explica o comerciante Jean Fernandes, de 65 anos, enquanto acompanha a menina em um sobá.
Eva Lima Coelho é responsável por um mini parquinho com brinquedos infláveis, o passaporte custa R$ 8,00 e permite brincar a vontade por 20 minutos. É a felicidade para os filhos e o sossego para os pais que estão lanchando na feira. “A gente acaba sendo um pouco babá, mas é bom porque as mães podem ficar tranquilas e as crianças se divertem”, explica.
A pequena Rafaela, de 5 anos, também adora ir à feira para brincar com os pais. A mãe, a farmacêutica Vandábile Roseto, de 36 anos, considera o lugar um dos melhores passeios para as crianças. “É bom que elas gastam um pouco da energia e ainda se divertem. E quinta é dia de vir na feira e ela cobra a brincadeira”, comenta.
Em um ritmo calmo, as pessoas fazem compras e podem escolher entre os tradicionais pastéis, o churrasquinho, o sobá e até sushi vendido em bandejinhas a R$10,00. Faz pouco tempo que a barraca está por ali, apenas 3 meses.
Também há casquinha de pastel para acompanhar a cerveja, verduras, frutas, bombons caseiros, muamba da China... Andando por ali é possível encontrar até "A melhor paçoca do mundo", título dado pelo seu João Virgílio, conhecido como João Paçoca, ao doce caseiro produzido por ele e a esposa. Com 86 anos de idade, ele vende cada uma por R$1,00 e R$10,00 a caixinha. "Eu gosto de trabalhar vendendo o que faço, não me acostumo a ser empregado não“, conta, com muito bom humor o senhor que já foi personagem do Lado B.
O movimento começa cedo, às 14 horas já tem feirantes por ali, e vai até bem tarde, informa a frequentadora Nice Quirino, de 55 anos. Moradora da Vila Célia há mais de 20 anos, ela só tem elogios a tecer. “Aqui é uma beleza, é pequena, mas tem de tudo que a gente precisa e tudo fresquinho. A gente vem toda semana”, comenta, acompanhada da amiga Ana Maria Castriani, de 57 anos, que também adora a tranquilidade do lugar.
Dia: Quinta-feira
Local: Cruzamento da Rua Sergipe com a Rua Amazonas, todas as quintas-feiras
Horário: a partir das 16 horas.