Com tanta casa especializada por aí, sushi é "tudo igual"? Vamos eleger o melhor
A ideia de abrir um restaurante de comida japonesa em Campo Grande parecia loucura há 10 anos, mas hoje é moda e já toma o lugar das pizzarias na preferência da clientela. Mas será que sushi é “tudo igual”?
Claro que não! Tem lugar sujo demais, outros apertados demais, alguns são caros, alguns mais baratos, uns têm comida com aspecto gorduroso, outros são sequinhos até demais... Um misto sensorial que influencia o paladar.
Para quem consome, o que vale, no final das contas, é a junção de tudo o que é bom. “Gosto de ser bem atendido, experimentar sabores novos e não ser assaltado por isso”, brinca o professor de Inglês, Luis Eduardo Domari.
Mas cada casa tem suas escolhas na hora de fazer a propaganda.
Adriano Correa, aos 28 anos, já tem 3 filiais da Sushi Express e conseguiu publicidade suficiente para ser um dos mais conhecidos da cidade.
A diferença, diz ele, está no preço. “Todos os meus produtos são comprados em São Paulo. Eu vendo mais barato, mas tenho lucro, pois a quantidade de venda é elevada”.
Para Fernanda Francisco, é algo realmente importante a se considerar por quem gosta desse tipo de comida. “Costumo vir aqui 2 vezes por mês, pelo menos, e o que me conquistou foi o preço e a qualidade dos produtos oferecidos”.
Em um dia bom, passam pelo restaurante cerca de 400 pessoas. De segunda a quinta feira o rodízio custa R$ 23,90. E de sexta a domingo o preço é R$ 27,90. Outra novidade implantada por eles é o self service, com ilhas de sushis para o cliente escolher o que quer.
No Midori, o tamanho do sushi no rodízio é menor que o da concorrência. “Mais fácil de degustar. Prefiro assim”, diz o cliente Gustavo Teixeira, servidor público.
O dono, Junior Dias do Nascimento, aprendeu a fazer sushi em São Paulo. Na opinião dele, “a qualidade dos produtos e do serviço oferecido é o que manda”.
No restaurante, o rodízio completo, com temaki e sashimi, custa 36,90. O mais simples sai por R$ 23,90.
Na Click Sushi, a diferença está na forma de servir. A casa não tem rodízio. “No rodízio a pessoa vai comendo sem saber o que é. O nosso público já entende, sabe diferenciar um salmão de uma truta salmonada, por exemplo. Eles são entendedores da culinária japonesa”, explica o dono, Fábio Freitas dos Santos.
Uma vez por mês acontece no restaurante um festival como um sistema de degustação, com direito a entrada e prato principal. Neste mês será nos dias 27, 28 e 29 ao preço de R$ 55 reais, outra estratégia para tornar o cliente fiel.
O proprietário do Sushi Mania garante que todos os restaurantes têm os mesmos fornecedores. O que diferencia são os sabores. “Criamos o de tilapia empanada e os doces, de banana. Beijinho, chocolate e amendoim. Tem gente que fala que vem aqui porque só encontrar aqui essas versões”, comenta o empresário Wagner Silva.
No Chris Sushi, o que muda é o cardápio, mais sofisticado, também sem rodízio. O Ceviche da Casa, Tataki e Carpaccio de Salmão, são os mais conhecidos, tudo feito com delicadeza, diferente da produção quase industrial de algumas casas especializadas, por isso também mais caros.
O Tataki tem cubos de salmão cortados milimetricamente e temperados com alho e gengibre. Até a apresentação do prato é na tradição japonesa, com direito a oshibori antes, uma toalha umedecida com água quente para limpeza das mãos.
O Lado B quer saber a sua opinião. Qual é a melhor casa de comida japonesa de Campo Grande?