Diferente, "Picadinho" deu nome à lanchonete e cliente virou dono
O sanduíche não é tradicional, daqueles feitos com hambúrguer. A diferença está no picadinho, criado para dar o gosto de feito em casa, e que acabou batizando a lanchonete simples na avenida Ceará, 2719.
Preparado com 200g de coxão mole, o picadinho de carne é temperado e frito. Depois aparecem os coadjuvantes: a cebola picada e dourada, duas fatias de mussarela, alface, tomate e o pão de hambúrguer.
Há seis anos, Valdinei Zanotto passou de cliente assíduo a proprietário da lanchonete “Picadinho”. Fã do sabor, ele não pensou duas vezes antes de assumir o ponto. “Amo comer fora. Toda folga que tenho, passo por restaurantes e lanchonetes da cidade para experimentar o que tem de novo”.
Para ele, o que faz qualquer negócio "virar" na cidade é "o diferente". “Hoje em Campo Grande, qual é o melhor sobá? Qual o melhor lanche? Já não existe, está tudo igual. O cliente sai da lanchonete e chega em casa com fome. Eu não quero isso no meu empreendimento”.
O Picadinho funciona em uma calçada, apesar da estrutura com mesas. O local, durante o dia é tomado por carros de clientes da tapeçaria que ocupa o prédio. À noite, o estacionamento é cedido à lanchonete.
Desde a criação, quando ainda eram namorados, Paulo Jeferson, 27 anos, e Geisiane Santos, de 24, já frequentavam o lugar, pelo menos uma vez por semana. Sempre, é claro, comendo o picadinho. “O tempero é bom, o tamanho condiz com o valor. Para mim é o melhor da cidade”, afirma Geisiane ao lado do marido que concorda.
A lanchonete funciona das 18h às 2 da manhã durante a semana e de 18h às 5h aos sábados e domingos. Só não abre às quartas-feiras.
Outro sanduíche popular na lanchonete é o “Mexidinho”, que também leva o picadinho, mas no lugar da salada tem ovo frito.
Valdinei conta que por noite são vendidos 150 Picadinhos e no fim de semana o número pode chegar a 600. O pedido demora em média 10 minutos e o lanche custa R$ 9,50, mas o tamanho é bem generoso.