Lavouras de milho registram boas condições de desenvolvimento em MS
Atraso no plantio acabou afetando boa parte das plantações no Estado
Cerca de 95% das áreas cultivas com milho em Mato Grosso do Sul, apresentam boas condições de desenvolvimento, de acordo com o Boletim de Agricultura da Casa Rural, desenvolvido pela Aprosoja/MS, Sistema Famasul e Governo do Estado. As informações divulgadas nesta semana, apontam que apesar do cenário positivo em grande parte das áreas, o desenvolvimento está bastante desuniforme.
Além da adoção de materiais genéticos de ciclo curto, o cenário é justificado pelo atraso na operação de semeadura, o que impactou na implantação de quase 60% das áreas fora do ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) indicado pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).
Conforme o histórico de colheita do SigaMS, neste ciclo, a tendência é de que a operação final apresente cerca de 30 dias de atraso. O presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi, sinalizou que “possivelmente, a colheita iniciará lentamente na segunda quinzena de junho, e no mesmo período de julho, é que observaremos uma evolução significativa”, finaliza.
De modo geral, o volume de precipitação observado no último mês, não causou prejuízos à expectativa de produção estadual e neste ciclo, não há ocorrência significativa de insetos-praga, plantas invasoras ou doenças.
Estado da planta
Para um cultivo ser classificado como “ruim”, deve apresentar diversos critérios negativos, como alta infestação pragas (plantas daninhas, pragas e doenças) ou falhas no aspecto geral, desfolhas, enrolamento de folhas, amarelamento precoce das plantas, dentre outros defeitos que causem a perda produtiva em alto potencial.
Em uma classificação “regular”, encontra-se plantas que apresentam poucas moléstias por pragas, aspecto razoável e pequenos amarelamentos das plantas em desenvolvimento.
Um cultivo é classificado como “bom”, quando não apresenta nenhuma das características anteriores, possuindo plantas viçosas e que garantem uma boa produtividade.