Até ano que vem, Acerola será “bicho solto” no Pantanal
Onfaçari não pretende capturar animal este ano para recolocar colar de monitoramento
Acerola pode ficar tranquilo, até ano que vem a onça-pintada será “bicho solto no Pantanal”. A ONG (Organização Não Governamental) Onçafari explicou ao Campo Grande News que não pretende recolocar o colar de monitoramento no felino. O macho, batizado inicialmente de Iracelmo, se meteu em uma briga com o novo integrante da Fazenda Caiman, Jafar, e precisou ter o colar de rastreamento retirado. Ele levou uma mordida no pescoço.
Mario Haberfeld, fundador da ONG, ressalta que Acerola já está 100% recuperado e que os veterinários não costumam interferir na vida das onças. “Como nesse caso nós tínhamos colocado o colar para fins de pesquisa, e o mesmo poderia atrapalhar a cicatrização do ferimento, achamos por bem tirar o colar. Não temos campanha de captura planejada mais para esse ano. Talvez ano que vem”.
Ele explica que apesar de o animal não estar mais com o colar, ainda será monitorado pela ONG, já que as onças não costumam se afastar do local onde estão habituadas. “O monitoramento é constantemente, com armadilhas fotográficas e com avistamentos frequentes que temos dele”.
História- Acerola foi adotado simbolicamente pelo atacante da Seleção Brasileira Richarlison de Andrade em 2022, após uma visita do atleta à Fazenda Caiman, meses antes de ir à Copa do Mundo. Na época, ele estava divulgando a camiseta da Seleção para a Copa.
A adoção não significa posse, mas a contribuição com a ONG. Richarlison tem notícias exclusivas sobre o desenvolvimento do animal, assim como acesso às fotos e vídeos regularmente.
Qualquer pessoa pode apadrinhar um animal protegido pelo Onçafari. O valor para adotar uma onça é de R$ 30 mil.
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