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Meio Ambiente

Cadê a mamãe? Dois filhotes de tatu-peba são resgatados na BR-419

Bebês estavam na margem da rodovia, foram resgatados e entregues para a PMA de Aquidauana

Gabriela Couto | 28/04/2023 19:13
Cadê a mamãe? Dois filhotes de tatu-peba são resgatados na BR-419
Dois filhotinhos de tatu-peba foram encontrados sem a mãe próximos à margem da BR-419. (Foto: PMA)

Dois filhotes de tatu-peba foram resgatados na tarde desta quinta-feira (27), na margem da BR-419, em Aquidauana. Os animais foram encontrados sem a mãe por uma funcionária que presta serviço terceirizado para o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), limpando a rodovia.

Os bebês estavam famintos e por isso, a mulher decidiu retirá-los do local pois corriam o risco de serem atropelados e entregar para a PMA (Polícia Militar Ambiental). Os animais foram alimentados e hidratados antes de serem encaminhados para o Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande.

Cadê a mamãe? Dois filhotes de tatu-peba são resgatados na BR-419
Pequenino tenta se proteger apesar do pouco tempo de vida, se encolhendo após ser manuseado. (Foto: PMA)

 O período de acasalamento deste animal ocorre entre julho e dezembro. A tatu-peba geralmente tem quatro filhotes, com gestão de quatro meses. Quando começa o período de nascimento dos filhotes, eles permanecem na toca, vivendo do leite materno por cerca de três meses.

Os dois filhotinhos resgatados não chegaram a forragear com a mãe, quando saem de um dos vários esconderijos depois de seis meses a um ano. A espécie atinge a maturidade sexual com a idade de um ano e se reproduz todos os anos pelo resto de sua expectativa de vida de até 18 anos. Uma única fêmea pode produzir até 56 filhotes ao longo de sua vida.

Cadê a mamãe? Dois filhotes de tatu-peba são resgatados na BR-419
Ameaçado de extinção, bebês estão no CRAS de Campo Grande para se reabilitar e voltar à natureza. (Foto: PMA)

Além de milhares de indivíduos da espécie que morrem atropelados nas rodovias, o tatu-peba tem como predador alguns animais e inclusive o próprio homem que caça o bicho para comer a carne exótica, que é um crime ambiental.

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