Calor deve ser acima da média até janeiro de 2025 em MS, diz previsão
Meteorologia indica chuvas dentro ou perto do volume esperado para o próximo trimestre
O calorão promete continuar difícil de suportar em novembro e dezembro deste ano, se estendendo até janeiro de 2025. A previsão trimestral vale para Mato Grosso do Sul e foi divulgada pelo Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima no Estado).
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O Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec) prevê um trimestre de calor intenso no estado, com temperaturas acima da média histórica, especialmente em novembro, dezembro e janeiro. As temperaturas elevadas podem aumentar o risco de incêndios, especialmente no Pantanal, que já enfrenta uma situação crítica. Apesar do calor, a previsão de chuvas para o período é próxima da média histórica, com volumes entre 500 e 700 mm, atingindo até 800 mm na região nordeste. A influência do fenômeno La Niña, que provoca resfriamento das águas do Oceano Pacífico, poderá ter um impacto indireto no clima de Mato Grosso do Sul.
Combinando modelos meteorológicos, a previsão indica que os três meses serão mais quentes que o normal. Devem ser superadas as temperaturas médias no Estado, que historicamente ficaram entre 24ºC e 26°C, podendo chegar a 28°C em algumas regiões no mesmo período.
As temperaturas altas poderão favorecer o aumento dos focos de calor em Mato Grosso do Sul, que refletem em maior risco de incêndios se propagarem. Atualmente, a maior parte do Estado está na bandeira de "atenção" para a ocorrência de fogo e chamas continuam consumindo principalmente o Pantanal.
Setembro já foi um mês que superou as médias estaduais, segundo nota técnica do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) divulgada nesta semana.
Chuvas - Elas devem ficar dentro ou próximas do normal em novembro, dezembro e janeiro. Esses meses chuvosos costumam trazer volumes de 500 a 700 mm, chegando a até 800 mm nos municípios da região nordeste do Estado.
O Cemtec inclui que a previsão do fenômeno El Niño, oscilação sul indica 75% de probabilidade para a ocorrência da La Niña no trimestre. Ela provoca resfriamento das águas do Oceano Pacífico e gera mudanças nos padrões de circulação atmosférica que impactam no regime das chuvas. "Vale destacar que não é apenas esta forçante climática que determina as condições gerais do clima e, de forma geral, sua atuação é indireta no clima de Mato Grosso do Sul", frisa o centro climático.
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