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Meio Ambiente

Com aumento de focos de incêndio na Serra do Amolar, combate recebe reforço

Com chuvas da semana passada, vegetação está mais úmida, o que favorece e pode até facilitar que o fogo seja extinto

Lucia Morel | 04/11/2020 15:17
Fogo forma cortina de fumaça às margens de rio. (Foto: PrevFogo)
Fogo forma cortina de fumaça às margens de rio. (Foto: PrevFogo)

Uma semana depois das chuvas que encerraram as queimadas no Pantanal, novos focos foram registrados no bioma nas últimas 24 horas e 11 deles estão ativos, precisando inclusive de reforço para a realização do combate.

São 10 homens do Corpo de Bombeiros e cerca de 15 do PrevFogo atuando, em terra, para evitar nova tragédia. Comandante dos bombeiros em Corumbá, tenente coronel Alencar, afirma que as chuvas da semana passada umedeceram a vegetação, tornando as condições de combate mais favoráveis.

“Essa avaliação pode ser feita com base na chuva, que melhorou a vegetação, mas ainda não foi suficiente”, destacou, reforçando que “as condições são mais favoráveis porque a vegetação tem mais água.”

Além de militares de Corumbá, homens de Jardim e Aquidauana também foram separados para atuar na Serra do Amolar, sendo que sete deles chegaram hoje ao local, que fica a pelo menos 170 Km do centro da cidade e é de difícil acesso.

Informações do grupamento dos bombeiros do município indica que um militar permanece em média dez dias em uma operação como esta. Conforme a necessidade, é possível o acionamento de mais combatentes para o revezamento das equipes ou, se houver avanço favorável, com extinção do fogo, ela pode ser encerrada.

Em todo Estado, há 14 focos de incêndio ativos no momento, sendo 11 no Pantanal e três em área de Cerrado. As queimadas deste ano consumiram 27% da planície alagada localizada entre MS e Mato Grosso, o que corresponde a 4,1 milhões de hectares.

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